26 De Novembro 2022 – O’culto Da Ajuda
Le chant des Ondes
Thomas Bloch e Elsa Silva - ondas martenot e piano
Programa
Astor Piazzolla - Tanti anni prima *
André Jolivet - cadência do Concerto para Ondas Martenot
Jean René Combes - Chant d’Atalyante
Olivier Messiaen - Feuillet inédit n°1 *
Olivier Touchard / Thomas Bloch - uplotes 2
Thomas Bloch - Formule
Olivier Messiaen - Monodie en 1/4 de ton (inédito)
Jorge Peixinho - Harmónicos **
Pierre Boulez - Improvisation sur le soulier de satin (inédito)
Olivier Messiaen - Feuillet inédit n°2 *
Bernard Wisson - Mais si, Robert !
Olivier Messiaen - St François d'Assise:"Le prêche aux oiseaux" (extrait onde 1)
Etienne Rolin - Space Birds
Olivier Messiaen -Feuillets inédits n°3 et n°4 *
Olivier Messiaen - L'eau *
* = Ondas Martenot e piano
** = piano e electrónica
Thomas Bloch, intérprete de instrumentos raros, e Elsa Silva, pianista do Sond’Ar-te Electric Ensemble, irão apresentar-se no O’culto da Ajuda com o concerto Les chants des ondes (‘Os cantos das ondas’). Inventadas em 1919 pelo francês Maurice Martenot, as ondas martenot são um instrumento considerado como o antecessor do sintetizador e um dos primeiros instrumentos eléctricos a serem inventados. Neste concerto de ondas martenot, piano e electrónica, serão tocadas várias obras do compositor francês Olivier Messiaen, mas também de Astor Piazzolla, com a obra Tanti anni prima escrita para ondas de martenot e piano, Jorge Peixinho, com a obra Harmónicos composta para piano e electrónica, e outros compositores como André Jolivet, Jean René Combes, Etienne Rolin e Bernard Wisson. Thomas Bloch também interpretará obras de sua autoria, nomeadamente Formule e uplotes 2, escrita em conjunto com o compositor Olivier Touchard. Uma outra particularidade deste concerto é que apresenta obras inéditas, de compositores consagrados. É o caso de Monodie en 1/4 de ton de Olivier Messiaen e Improvisation sur le soulier de satin de Pierre Boulez. E para concluir o canto das ondas, Thomas Bloch e Elsa Silva encerrarão o concerto com a obra L’eau, segundo andamento da obra Fête des belles eaux (‘Festa das águas belas’), composta em 1937 por Olivier Messiaen e que posteriromente foi retomada pelo compositor para o célebre andamento Louange à l’Éternité de Jesus do Quatuor pour la Fin du Temps.