Duo Interdito • O Caderno de Eugénio com obras de jovens compositores portugueses
Mar
14
7:30 PM19:30

Duo Interdito • O Caderno de Eugénio com obras de jovens compositores portugueses

BILHETEIRA

Duo Interdito
Sofia Marafona / soprano
Duarte Pereira Martins / piano
Adriana Romero / videografia

“O Caderno de Eugénio” com obras de jovens compositores portugueses

PROGRAMA
• Erwin Schulhoff • Lieder op. 32
• Wolfgang Rihm • Wortlos
• Camila S. Menino • Nocturno de “Primeiros Poemas”
• Miguel Resende Bastos • Rente ao chão de “Rente ao Dizer”
• Sara Ross • Toda a poesia é luminosa ("Ver claro") de “Os Sulcos da Sede”
• Carlos Lopes • Oiço correr a noite pelos sulcos de “O peso da sombra”
• Pedro Finisterra • Contigo de “O outro nome da terra”
• Fábio Cachão • Lume breve ("O Sal da Língua") de “O Sal da Língua”
• Improvisações

SOBRE O CADERNO
Caderno de Eugénio é o novo projecto do Duo Interdito e nasce da vontade de celebrar o centenário de Eugénio de Andrade (1923-2005), um dos mais aclamados poetas portugueses do século XX, com um estilo inconfundível e muito próprio que lhe conferiu um espaço indefectível na Literatura Portuguesa. No seguimento de trabalhos anteriores em torno da poesia de Charles Baudelaire, a soprano Sofia Marafona e o pianista Duarte Pereira Martins propuseram-se à criação de uma nova perspectiva musical em torno da obra poética de Eugénio. O duo convidou doze jovens compositores portugueses para a escrita de miniaturas para canto e piano, criando assim um novo cancioneiro eugeniano. O objectivo do Duo Interdito é agora apresentar concertos associados à criação destas canções, promovendo a poesia de Eugénio de Andrade e lançando a público as novas composições. Além da ligação entre Literatura e Música, tão cara a Eugénio, o duo procura também o cruzamento entre estas duas artes e a componente visual, oferecendo ao Caderno de Eugénio mais uma interpretação dos poemas escolhidos e a imersão total no universo eugeniano. O espectáculo consiste, pois, num recital de canto e piano, incluindo também uma componente (opcional) de projecção de vídeo, a cargo da videógrafa Adriana Romero.

Duo Interdito on https://www.youtube.com/@interditoduo


O Caderno de Eugénio - Toda a poesia é luminosa | vídeo: Adriana Romero


View Event →
Sond’Ar-te Electric Ensemble  •  Rostrum da UER
Mar
21
9:00 PM21:00

Sond’Ar-te Electric Ensemble • Rostrum da UER

BILHETEIRA

O’culto da Ajuda – sexta-feira 21 de Março, 21h (directo Antena 2)
Sond’Ar-te Electric Ensemble, direcção Pedro Neves

transmissão Antena 2

PROGRAMA
Monika Szpyrka — “Regrowing” (2023) - Prémio do Composer’s Rostrum da UER, encomenda da Eurorádio, estreia absoluta
Valerio Sanicandro — “Reticulatum” (2022)
Carlos Brito Dias — “Do lume que pesa” (2019)
David Miguel — “Gravitas” (2023)
Miguel Azguime —“D’un horizon tendu” (2019)

Sond’Ar-te Electric Ensemble

Pedro Neves - maestro
Sílvia Cancela - flauta
Nuno Pinto - clarinete
Vítor Vieira - violino
Filipe Quaresma - violoncelo
João Casimiro de Almeida - piano
João Dias - percussão

O International Rostrum of Composers (IRC) [Tribuna Internacional de Compositores], organizado pelo Conselho Internacional de Música (IMC) criado em 1949 como órgão consultivo da UNESCO, é um fórum internacional de representantes de organizações de radiodifusão que se reúnem com o propósito de trocar e transmitir música contemporânea. Atualmente, mais de 30 redes de rádio nacionais, entre as quais a Antena 2, participam do Rostrum, apresentando cerca de 60 obras compostas nos últimos cinco anos.
Todas as obras apresentadas no IRC são disponibilizadas pela European Broadcasting Union (EBU) para a sua ampla rede de membros e associados via satélite. Estes programas de difusão garantem uma excelente cobertura internacional para os compositores.

View Event →
Cláudio de Pina • órgão e electrónica • homenagem a Phill Niblock
Mar
27
7:30 PM19:30

Cláudio de Pina • órgão e electrónica • homenagem a Phill Niblock

BILHETEIRA

Cláudio de Pina • órgão e electrónica • homenagem a Phill Niblock

Unmounted / Muted Noun (2019) Phill Niblock (1933-2024) para órgão e electrónica fixa, 25’ *

Nagro (aka – Organ) (2019) Phill Niblock (1933-2024) para órgão e electrónica fixa, 25’ *

The Movement of People Working (1973) Phill Niblock (1933-2024), filme de 16mm

* (estreia nacional)

Sinopse:

Phillip Earl Niblock (1933-2024) foi um dos principais artistas nova-iorquinos da música experimental, faleceu em Janeiro de 2024 com 90 anos de idade. Conhecido como compositor, fotógrafo e videógrafo, onde algumas das tentativas de classificar a sua vasta produção têm variado muito, com alguns a rotulá-lo de estruturalista, minimalista, ou simplesmente, artista sonoro. Não obstante, sempre ansioso por desafiar a categorização, Niblock preferiu os termos "compositor" ou "artista intermédia" e afirmou que não existiam linhas conceptuais transversais ao seu trabalho e aos seus diversos meios que comprovassem uma categorização.

Niblock criou a sua música a partir de drones. Drone, palavra em inglês que significa zangão ou abelhão, que podemos traduzir como bordão, ou nota-pedal em português. São sons longos que no caso de Niblock são caracterizados por um acumular de sonoridades que criam entre si um efeito físico, denominado de batimento. Os drones criados por Niblock são gerados electronicamente, gravados, reamplificados e dispostos por vezes numa microtonalidade. Niblock usou inicialmente gravações fita e depois mais tarde a electrónica e o computador. Não obstante, acrescentou à sua sonoridade outros instrumentos capazes de sonoridades sustentadas, acrescentando assim à sua vasta panóplia sonora; o violoncelo, a gaita de fole, o hurdy-gurdy e o órgão, entre outros.
Nesta homenagem iremos apresentar duas obras para órgão de tubos, Unmounted  (2019) e Nagro (2019), encomendas do Festival Musica (Strasbourg) e dedicadas ao organista Hampus Lindwall (1976-). Estas obras serão acompanhadas pela parte A do filme The Movement of People Working (1973). Este filme foi realizado e gravado por Niblock em fita de 16 mm durante as suas viagens a diversos países, onde documentou as actividades e tarefas mundanas desses povos na sua forma mais elementar.           
Nesta homenagem iremos usar diversos órgãos, todos eles com uma génese diferente (órgão Hammond, órgão histórico português, órgão sinfónico alemão e órgão romântico francês, entre outros) que serão dispostos e difundidos no espaço do O’culto através da Orquestra de Altifalantes que desta forma transforma o espaço físico num local telúrico dedicado ao culto do som e da imagem.

Drone music, the sustained tone branch of minimalism (La Monte Young, 2000)

Cláudio de Pina (1977) Artista sonoro, improvisador, organista, compositor e investigador. Titular do órgão histórico da Igreja Paroquial da Ajuda. Investigador integrado do Grupo de Investigação em Música Contemporânea (CESEM, FCSH-UNL). Possui um Diploma de Estudos Avançados em Artes Musicais (FCSH/ESML) no domínio da música contemporânea para órgão. Mestre em Artes Musicais, na área da música electroacústica e música contemporânea para órgão, com distinção no Quadro de Honra, Melhor Mestre 2018/19 (FCSH). Encontra-se actualmente a terminar o doutoramento, na mesma área académica. Foi bolseiro de investigação da FCT de 2021 a 2024. Estudou no Instituto Gregoriano de Lisboa, Hot Jazz Club e Eng. Física na FC-UL. Estudou também com Adrian Moore, Åke Parmerud, Annette Vande Gorne, Barry Truax, César Viana, Eurico Carrapatoso, Gilles Gobeil, Hans Tutschku, Vincent Debut e Trevor Wishart. A sua produção artística e científica centra-se em: análise musical, composição, música electroacústica, música acusmática, paisagem sonora, acústica, síntese sonora, órgão e estudos de interpretação. O seu trabalho tem sido premiado, editado e publicado internacionalmente em eventos como Arte no Tempo, Aveiro Síntese, Binaural Nodar, Encontro Nacional de Investigação em Música, Encontro Internacional de Tecnologia e Música, Festival DME, Festival Música Viva, Festival Curto-cicuito, MUSLAB, Festival Zeppelin, International Society for Contemporary Music, Matera/Intermedia, Nova Contemporary Music Meeting, New Adventures in Sound Art, Perpectivas Sonoras, World Listening Project e L'Espace du Son. As suas obras acusmáticas foram publicadas nas colecções MA/IN 2019Métamorphoses 2020 e Deep Wireless #18 2024, onde foi finalista nestes concursos. Em 2020, publicou Asteroeidēs, música para órgão e electrónica, e Palimpsestus, música acusmática. Em 2022, lançou Avant-garde Organ, uma edição crítica de obras de vanguarda no órgão histórico português. O álbum foi financiado pela Fundação GDA, com o apoio do CESEM, Ministério da Cultura de Portugal, e foi editado pela 9musas e distribuído pela Codax Music. Este álbum teve críticas favoráveis nas prestigiadas revistas Ípsilon, Scherzo e The Wire, para além de ter sido objecto de entrevistas internacionais e de transmissão televisiva e radiofónica. Em 2023, em colaboração com o nova-iorquino Andrew Levine, lançou o álbum Aether Ventus, órgão com sintetizadores modulares e theremin. Realizou o centenário de György Ligeti em 2023 no Museu Nacional da Música e na conferência internacional do NCMM. Executou oito horas do ciclo de obras ASLSP/Organ2 de John Cage no Museu Nacional da Música. Actuou na 30ª edição do Festival Música Viva com estreias de obras para órgão de Bruno Gabirro, Diogo Alvim e Ivan Moody.

View Event →
Francisco Cipriano •  Mãos no Fogo
Mar
28
7:30 PM19:30

Francisco Cipriano • Mãos no Fogo

BILHETEIRA

Mãos no Fogo

Francisco Cipriano / percussão

Alvin Lucier - Silverstreet Card for the Orchestra
Pierluigi Billone - Mani.Gonxha
Marta Domingues – Grafia
Textos de Tomás Moital

Sinopse:

Apesar da palavra que o seu nome evoca, o concerto "Mãos no Fogo" assenta na sensibilidade física do intérprete. Partindo de uma vontade de explorar a relação física entre o executante e o instrumento, o programa centra-se na proximidade gestual (touch) do percussionista com os mais diversos instrumentos e objetos musicais. Não só através do contacto direto da mão com as superfícies, a materialização do som torna-se um processo mais físico e humano no trato para com o instrumento.

Francisco Cipriano obteve a sua licenciatura em percussão na Escola Superior de Música de Lisboa e terminou o mestrado em performance, na Hochschule der Künste Bern (Suíça). Foi bolseiro da Fundação GDA e Hirschamann Foundation e galardoado nos principais concursos em Portugal em categoria solo e música de câmara no Prémio Jovens Músicos, nível médio e superior, Concurso Internacional de Percussão da Beira Interior, Concurso internacional de Lagos, entre outros. 

Através de diversos projetos a solo e em música de câmara procura a exploração da música vanguardista, da colaboração e da experimentação. Colaborou com vários grupos como o Ensemble DME, Merak Trio, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Les Percussions de Strasbourg, Ensemble Off, Vertigo Ensemble e o duo Nada Contra. Atualmente dedica-se também à música improvisada, apresentando-se no Festival Robalo, na Penhasco Cooperativa e na Jam Session, no Arroz Estúdios.

Apresentou-se no Festival Jovens Músicos, Festival Les amplitudes, Festival Intinerante de Percussão , Cistermúsica, Musikfestival Bern, Festival Música Viva, Liminal Spaces. Fez encomendas para obras solo de percussão a Tobias Pfeil (Simulation I), João Caldas (Pirâmide de Aristóteles), Marta Domingues (-grafia). Estreou peças de ensemble/ orquestra de Luis Tinoco, Diogo Alvim, Dimitris Andrikopoulos, Miguel Amaral, Luis Cipriano, Francisco Fontes, Hugo Vasco Reis, João Quinteiro, Valerio Sannicandro.

Co-criou, Transformer L’Homme, uma colaboração entre Tomás Moital, Pedro Tavares e Pierre Carré apoiada pela Fundação Calouste Gulbenkian, Uma outra Bela Adormecida com Beatriz Brás, Martim Sousa Tavares e Francisco Lourenço, Unfold com Kayzer Ballet. Gravou o CD flutuações com a flautista Katherine Rawdon, Times Stand Still com o Ensemble Darcos Times Stand Still. Desde 2021 que procura lançar a sua carreira de freelancer por toda a Europa com foco principal na exploração de Música contemporânea e colaborações regulares com artistas.

View Event →
Emmanuelle Maggesi  •  George Crumb
Apr
11
7:30 PM19:30

Emmanuelle Maggesi • George Crumb

BILHETEIRA

Emmanuelle Maggesi / piano

PROGRAMA
• George Crumb (1929-2022) – “Metamorphoses” Book I (2015-2017):
Ten Fantasy-Pieces (After Celebrated Paintings)
1 – Black Prince - Paul Klee
2 – Goldfish - Paul Klee
3 – Crows over the wheat field - Vincent van Gogh
4 – The fiddler - Marc Chagall
5 – Nocturne : blue and gold (Southampton water) - James McNeill Whistler
6 – Perilous night - Jasper Johns
7 – Clowns at night - Marc Chagall
8 – Contes barbares - Paul Gauguin
9 – The persistence of memory - Salvador Dali
10 – The blue rider - Wassily Kandisky 

[PT]
Emmanuelle Maggesi é diplomada em interpretação, música de câmara e ensino de piano pelo Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Lyon. Especialista em música contemporânea, foi pianista do ensemble Les Temps Modernes durante dez anos, actuando na Europa e no estrangeiro. Em 2006, formou o duo Cthulhu com o percussionista Ying-Hui Wang. Toca a 4 mãos no duo ClairObscur com a pianista Anne Wischik desde 2012.
Professora de piano e coordenadora do departamento de teclado no Conservatório de Dunkerque, Emmanuelle Maggesi divide a sua vida profissional entre o ensino e os projectos musicais.

[ENG]
Emmanuelle Maggesi holds diplomas in performance, chamber music and piano teaching from the Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Lyon. A specialist in contemporary music, she was pianist with the ensemble Les Temps Modernes for ten years, performing in Europe and abroad. Since 2006, she has formed the duo Cthulhu with percussionist Ying-Hui Wang. She has played 4 hands in the duo ClairObscur with pianist Anne Wischik since 2012.
Currently a piano teacher and coordinator of the keyboard department at the Conservatoire de Dunkerque, Emmanuelle Maggesi divides her professional life between teaching and musical projects.

Emmanuelle Maggesi plays Gaussin in Korea

View Event →
REALITY SHOW  DE Alberto Pimenta • TEATRO DA RAINHA
May
3
7:30 PM19:30

REALITY SHOW DE Alberto Pimenta • TEATRO DA RAINHA

“Reality Show ou a alegoria das cavernas” foi originalmente publicado em 2011. Neste poema, Alberto Pimenta percorre a dialéctica subjacente aos regimes totalitários, em que a violência é indispensável à sobrevivência da estrutura de poder. Poema cortante que lança um olhar vertical ao cemitério da frente de batalha, “Reality Show” é um apelo à verdade. Nesta leitura acrescentaremos novos elementos aos da sessão realizada em Dezembro de 2023, aquando do colóquio “Teatro, Espaço Vazio e Democracia”. Leitura encenada com Fábio Costa, Fernando Mora Ramos, José Carlos Faria, Nuno Machado (bateria) e Tiago Moreira (guitarra e sopros).

 Reality Show de Alberto Pimenta

 Leitura encenada e dispositivo cénico de Fernando Mora Ramos

Elenco
Fábio Costa - (Militar no activo) – Voz
Fernando Mora Ramos - (General na reserva) – Voz
José Carlos Faria - (General na reserva) - Voz
Nuno Machado - (Operador de anti-aérea) - Bateria e Voz
Tiago Moreira - (Militar no activo) - Guitarra, Trompete de bolso e Voz

Iluminação de Hâmbar de Sousa e Raquel Capitão
Operação de Luz e Som Raquel Capitão
Intervenção sonora de Tiago Moreira e Nuno Machado
Consultor de ambiências sonoras - Francisco Leal

 

os inimigos de hoje

costumam ser os aliados de amanhã

e vice-versa

 

Alberto Pimenta


View Event →
Sond’Ar-te 3 Mulheres
Sep
26
7:30 PM19:30

Sond’Ar-te 3 Mulheres

BILHETEIRA

Programa:

Marta Domingues – nova obra (estreia absoluta)

Ângela da Ponte – Da keine worte nur töne (1º prémio concurso LIED Alvaro garcia Zúñiga)

Miguel Azguime - Genealogias do Crepúsculo (estreia absoluta)

Miguel Azguime - Genealogias da Matéria

Miguel Azguime - Genealogias do Horizonte

Sond’Ar-te Electric Ensemble
Camila Mandillo - soprano
Sílvia Cancela - flauta
Elsa Silva - piano

View Event →
Bochmann 75 • Grupo de Música Contemporânea de Lisboa
Nov
8
7:30 PM19:30

Bochmann 75 • Grupo de Música Contemporânea de Lisboa

BILHETEIRA

Grupo de Música Contemporânea de Lisboa

PROGRAMA
Obras de Christopher Bochmann

Leituras de Liberdade (2003) §15'CB - Mezzo, Fl, Cl, Vl, Vla, Vcl, Hp, Pn
Canzona III (2010) §13'CB - Fl, Vl, Vla, Vcl, Hp, Pn
Lalula: a triple trio (2017) §14'CB - Mezzo, Fl+Picc, Cl+Cl. Bx,Vl, Vla, Vcl, Hp, Pn, Perc. (Vibr.)
Graffiti (2023) §10'CB - Mezzo, Fl, Cl, Vl, Vla, Vcl, Hp, Pn, Perc
obra nova (2025) §*12'CB - Mezzo, Fl, Cl, Vl, Vla, Vcl, Hp, Pn, Perc

* - estreia mundial
§ – encomenda GMCL

View Event →

João Madeira "Aqui, Dentro"
Feb
11
9:00 PM21:00

João Madeira "Aqui, Dentro"

BILHETEIRA

João Madeira "Aqui, Dentro"

João Madeira (concepção e contrabaixo)
Cláudio de Pina (electrónica em tempo real)
António Jorge Gonçalves (desenho digital em tempo real)

 FOLHA DE SALA

Sinopse:

Uma narrativa de uma ideia — para uma ideia de narrativa. Aqui, Dentro #3 é uma performance multidisciplinar imaginada por João Madeira, que convida Cláudio de Pina e António Jorge Gonçalves para esta intrépida viagem. João Madeira pretende submeter e partilhar a sua composição original para solo de contrabaixo, através da lente interpretativa do processamento sonoro realizado por Cláudio de Pina e o desenho digital em tempo real realizado por António Jorge Gonçalves. Esta viagem tem o intuito de abrir clareiras dentro do som, de descobrir câmaras escavadas no chão, no solo de uma nota só, desvelando assim — a profundidade eletroacústica dessa escavação. O instrumento é assim tocado a quatro mãos e a duas dimensões e, por sua vez, a música que dele ressoa dá lugar de visibilidade à gestação de uma narrativa imagética, imagem da própria escuta —  o desenho.

António Jorge Gonçalves e João Madeira conheceram-se em 2017 e realizaram duas experiênciasperformativas que culminam agora neste encontro, único e exclusivo no O'culto da Ajuda. A Arte bem documentada de António Jorge Gonçalves fornece a esta viagem uma abordagem única e exclusiva em que o desenho segue o som. Uma sonoridade intuitiva, rude e determinada, perene na própria indeterminação do seu percurso. Uma narrativa sonora inventada durante o acto performativo, como se essa narrativa se gerasse a si própria em uma performance imersiva — tanto no som como na imagem. João Madeira 2025

Bios:

João Madeira (1979) iniciou os estudos de música e contrabaixo no Conservatório de Lisboa, aos 12 anos. Em 2002, publicou “E a Lua Forma-se Luar” (ed. Aríon), resultado de um período em que a expressão através da poesia foi prevalecente. Logo após a sua licenciatura em Musicologia pela UNL foi investigador em etnomusicologia, coordenador de setor de música na função pública, iniciando depois a atividade pedagógica que continua a desenvolver. Como músico estudou diversos idiomas extraocidentais, antes de se dedicar à improvisação livre/composição em tempo real. Colaborou como cocriador, compositor, músico, actor, ou diretor musical, em criações como: “A Fábrica de Nada”, 2005, e “A Máquina Hamlet”, 2020 - Artistas Unidos; “Agora eu era”, 2007, Companhia do Chapitô;Para Acabar, a partir de Artaud”, 2014; “A África de José de Guimarães”, 2012, Jorge Silva Melo - vídeo/documentário; “Parece que o Mundo”, de ACCCA/ C. Andermatt & J.Lucas, 2018, e "Celan", de Intruso / Romulus Neagu 2021 - dança contemporânea; entre outros. É o curador, compositor e diretor do ciclo performativo intitulado Golfo Místico, na galeria Zaratan em Lisboa, desde 2017. Em 2021, apresentou o seu recital solo "Aqui, Dentro" no O'Culto da Ajuda/Miso Music, editado em CD pela Miso Music em 2022. Ainda em 2021 fundou a editora 4DaRecord. Já gravou com Abdul Moimême, Daniel Levin, Dirk Serries, Ernesto Rodrigues, Fred Lonberg-Holm, George Haslam, Helena Espvall, Hernâni Faustino, Luís Vicente, Maria da Rocha, Miguel Mira, Sofia Borges, entre outros.

Cláudio de Pina (1977) Artista sonoro, improvisador, organista, compositor e investigador. Titular do órgão histórico da Igreja Paroquial da Ajuda. Investigador integrado do Grupo de Investigação em Música Contemporânea (CESEM, FCSH-UNL). Possui um Diploma de Estudos Avançados em Artes Musicais (FCSH/ESML) no domínio da música contemporânea para órgão. Mestre em Artes Musicais, na área da música electroacústica e música contemporânea para órgão, com distinção no Quadro de Honra, Melhor Mestre 2018/19 (FCSH). Encontra-se actualmente a terminar o doutoramento, na mesma área académica. Foi bolseiro de investigação da FCT de 2021 a 2024. Estudou no Instituto Gregoriano de Lisboa, Hot Jazz Club e Eng. Física na FC-UL. Estudou também com Adrian Moore, Åke Parmerud, Annette Vande Gorne, Barry Truax, César Viana, Eurico Carrapatoso, Gilles Gobeil, Hans Tutschku, Vincent Debut e Trevor Wishart. A sua produção artística e científica centra-se em: análise musical, composição, música electroacústica, música acusmática, paisagem sonora, acústica, síntese sonora, órgão e estudos de interpretação. O seu trabalho tem sido premiado, editado e publicado internacionalmente em eventos como Arte no Tempo, Aveiro Síntese, Binaural Nodar, Encontro Nacional de Investigação em Música, Encontro Internacional de Tecnologia e Música, Festival DME, Festival Música Viva, Festival Curto-cicuito, MUSLAB, Festival Zeppelin, International Society for Contemporary Music, Matera/Intermedia, Nova Contemporary Music Meeting, New Adventures in Sound Art, Perpectivas Sonoras, World Listening Project e L'Espace du Son. As suas obras acusmáticas foram publicadas nas colecções MA/IN 2019Métamorphoses 2020 e Deep Wireless #18 2024, onde foi finalista nestes concursos. Em 2020, publicou Asteroeidēs, música para órgão e electrónica, e Palimpsestus, música acusmática. Em 2022, lançou Avant-garde Organ, uma edição crítica de obras de vanguarda no órgão histórico português. O álbum foi financiado pela Fundação GDA, com o apoio do CESEM, Ministério da Cultura de Portugal, e foi editado pela 9musas e distribuído pela Codax Music. Este álbum teve críticas favoráveis nas prestigiadas revistas Ípsilon, Scherzo e The Wire, para além de ter sido objecto de entrevistas internacionais e de transmissão televisiva e radiofónica. Em 2023, em colaboração com o nova-iorquino Andrew Levine, lançou o álbum Aether Ventus, órgão com sintetizadores modulares e theremin. Realizou o centenário de György Ligeti em 2023 no Museu Nacional da Música e na conferência internacional do NCMM. Executou oito horas do ciclo de obras ASLSP/Organ2 de John Cage no Museu Nacional da Música. Actuou na 30ª edição do Festival Música Viva com estreias de obras para órgão de Bruno Gabirro, Diogo Alvim e Ivan Moody.

António Jorge Gonçalves (1964) é um autor de banda desenhadacartoonista, performer visual, ilustradorcenógrafo e professor português. É autor de diversas Novelas Gráficas, e tem colaborado com diversos escritores – Nuno Artur Silva, Rui Zink, Ondjaki ou Mário de Carvalho – na criação de livros onde texto e imagem se relacionam de forma exploratória. Criou o projecto Subway Life, desenhando pessoas sentadas nas carruagens do Metro em 10 cidades do mundo. Estes desenhos foram apresentados através de um website, de um livro editado pela Assírio & Alvim, e de uma exposição em circulção. Faz semanalmente cartoon político para o Inimigo Público (suplemento do Público) desde 2003. Estes trabalhos foram também publicados no Le Monde e Courrier Internacional, e premiados no World Press Cartoon. Fez cenografia e figurinos para diversas peças de teatro. Através do método de Desenho Digital em Tempo Real e da manipulação de objectos em Retroprojector de Transparências, tem criado espectáculos com músicos, actores e bailarinos. Escreveu e realizou o filme/espetáculo Lisboa quem és tu? para ser projetado nas muralhas do castelo de São Jorge, em Lisboa. Recebeu em 2013 o Prémio Nacional de Ilustração (Portugal) pelo livro “uma escuridão bonita” (com Ondjaki, Caminho 2013) Entre 2008 e 2015 lecionou "Espaços Performativos "no Mestrado em Artes Cénicas (FSCH, Lisboa). Em 2015 integrou o projecto pedagógico 10x10 da Fundação Calouste Gulbenkian como artista formador.

 

View Event →
Barullo Colectivo • concerto Antena 2
Feb
10
9:00 PM21:00

Barullo Colectivo • concerto Antena 2

BILHETEIRA

Barullo Colectivo
José Lencastre – saxofone
Carla Santana – eletrónica
Clara Lai – piano
João Valinho – bateria

Barullo Colectivo é um novo quarteto com base em Lisboa - José, Carla e João; e Clara em Barcelona. Músicos activos e dinâmicos na cena de música improvisada e experimental, reúnem-se nesta ocasião para explorar os múltiplos diálogos sonoros que esta formação convida. Um encontro único para uma viagem na escuta e interação espontânea entre estes quatro inquietos improvisadores.


BIOGRAFIAS

José Lencastre é reconhecido pela sua versatilidade e abordagem inovadora ao jazz e à música improvisada. Ao longo dos anos, tornou-se uma figura central na vibrante cena de improvisação em Portugal, sendo conhecido pela sua capacidade de transitar de forma fluida por diversos géneros musicais dentro do universo da música criativa contemporânea. Com uma carreira prolífica, José contribuiu para cerca de 60 álbuns, dos quais 30 como líder ou co-líder. Esta extensa discografia reflete não apenas a sua dedicação à arte, mas também o seu compromisso em ultrapassar fronteiras e explorar novos horizontes criativos. Os seus álbuns receberam elogios de publicações prestigiadas como Jazz.pt, All About Jazz, Free Jazz Blog, Salt Peanuts, NYC Jazz Records e Ipsilon. A sua música está profundamente enraizada na crença de que ela possui um poder transformador e curativo. Esta abordagem reflete o seu compromisso em contribuir para um mundo melhor e mais harmonioso. Cada performance é pensada para criar momentos de introspecção, ressonância emocional e união, permitindo que a música transcenda as suas fronteiras tradicionais. José faz regularmente tours pela Europa, apresentando-se em festivais e espaços renomados como Area Sismica, Krakow Jazz Festival, Copenhagen Jazz Festival, Aarhus Jazz Festival, Dragon Social Club e Konfrontationen Festival. Além disso, é co-fundador da Phonogram Unit, uma editora criada durante a pandemia de 2020, com o objetivo de lançar música livre e contemporânea dos músicos associados. As suas colaborações estendem-se internacionalmente, trabalhando com músicos renomados como Peter Evans, Susan Alcorn, Michael Formanek, Raoul Van der Weide, Onno Govaert, Joost Buis, Margaux Oswald, Clara Lai, Dirk Serries, Martina Verhoeven, Eve Risser, Aleksandar Scoric, Sakina Abdou, Peter Orins, Andrew Lisle, Bart Maris, John Dikeman, Motoko Honda, Kresten Osgood, Albert Cirera, Zbigniew Kozera e Vasco Trilla, entre outros.

Mais INFO: https://www.joselencastre.com
https://joselencastre.bandcamp.com
https://www.instagram.com/ze_lencastre/
https://www.facebook.com/jose.lencastre.9

Carla Santana
Dedica-se a formas contemplativas de viver e trabalhar o som, criando paisagens sonoras através de field recordings, captações electro-acústicas, síntese analógica/digital e processamento de diversas fontes sonoras. Vive o som pelo seu potencial musical, mas também como objecto artístico. Apresenta as suas criações a solo (concertos, composições audio-visuais, actos sonoros, manifestos) sob o nome Quatroconnection. Participa regularmente em concertos de música improvisada com músicos dos mais variados espectros sonoros, em ensembles como Variable Geometry Orchestra, IKB, Isotope. Toca em duo de electrónicas com Carlos Santos. É membro de Quarto Com Luz (com Samuel Gapp, Michael Schiefel, Helena Espvall e João Valinho), Defiant Illusion (com Gonçalo Almeida, Maria do Mar, José Lencastre). Faz parte do colectivo de música improvisada experimental Lantana (com Joana Guerra, Maria do Mar, Maria Radich, Helena Espvall, Anna Piosik).
https://soundcloud.com/quatroconnection
https://www.instagram.com/carlasantana.qc/

João Valinho, natural dos subúrbios de Sintra, iniciou o seu percurso na música após a conclusão dos seus estudos em Belas Artes, procurando concebê-la nas suas práticas experimentais, com atividade no panorama fulgurante da música criativa de Lisboa, bem como em abordagens interdisciplinares com a dança e o teatro. Projectos em curso: MOVE (Yedo Gibson e Felipe Zenícola), Fashion Eternal, Sonic Tender, Rodrigo Amado Refraction Quartet, Quarto com Luz, Anthropic Neglect, Subplanar. Actuações em festivais incluem: Jazz em Agosto 2021, 2022, 2024, Oct-Loft Jazz Fest 2023 (China), SESC Mirada 2022 (Brazil), Serralves em Festa 2023, Spontaneous Music Festival 2024 (Polónia), Guarda in Jazz 2021, Portalegre JazzFest 2023.

Clara Lai - piano, improvisação e composição:
O seu trabalho enquadra-se na música improvisada e experimental. Interessada na exploração das possibilidades tímbricas, sonoras e harmónicas do instrumento através da livre improvisação, da composição e da interação com outras disciplinas artísticas. Atualmente reside em Barcelona, onde participa em diversos grupos e projetos, em colaboração com outros artistas e em formato de piano solo.




View Event →
Double billing •  Maria do Mar e convidados
Feb
8
7:30 PM19:30

Double billing • Maria do Mar e convidados

BILHETEIRA

Maria do Mar, violino e electrónica
João Camões, violeta
Catarina Custódio Silva, trompa
Ana Gonçalves Albino, guitarra e electrónica

FOLHA DE SALA

Mar/Camões
Maria do Mar, violino & João Camões, violeta
Um violino e uma violeta. Improvisação acústica, com o mínimo de amplificação possível. Maria do Mar e João Camões, dois músicos de formação clássica que desenvolveram técnicas extensivas para os seus respectivos instrumentos, sempre com o propósito de lhes multiplicar as capacidades físicas, para a criação de uma música que se pretende de pesquisa, exploratória e experimental. Mar tem-se apresentado ao público com os projectos Lantana, Arpyies ou Maihuma, em colaborações com Ernesto Rodrigues, Carlos “Zíngaro”, Joelle Léandre, Olivier Perriquet, Joana Guerra “Chão Vermelho”, Adriana Sá, Mia Zabelka, Sofia Borges, Adriano Orrú, Juan “Cato” Calvi, Maria Radich e muitos mais, e a solo, em vertentes que podem incluir performance, instalação e vídeo, como no caso de gRãO. 

Camões é um dos fundadores de grupos como Open Field, earnear e Nuova Camerata, emparceirado no palco e em disco com nomes como Jean-Marc Foussat, Bertrand Denzler, Carlos “Zíngaro”, Ernesto Rodrigues, João Paulo Esteves da Silva, Burton Greene, Elliott Sharp, João Lucas, Evan Parker e Frédéric Blondy. A sua parceria em estreia tem como fundamento a música escrita do século XX, partindo daí para o desconhecido.

 

Arpyies
Maria do Mar, violino e electrónica; Catarina Custódio Silva, trompa; Ana Gonçalves Albino, guitarra e electrónica
As três Arpyies de longas asas de abutre: estas mulheres aladas vêm agitar os sons e as gentes, e contradizer o status quo. Vindas de um lugar de inquietude, semeiam a mudança na sucessão inalterada da vida real. Virando tudo do avesso, como na mitologia, mas aqui e agora. O excesso nos máximos e mínimos audíveis, descendo para os densos graves da trompa ou subindo para a cristalinidade suja de uma guitarra. Estabelecendo o equilíbrio nos ares, chega repentinamente um violino em voo picado. Em outras alturas, as três deixam-se levar pelos invisíveis ventos, confundindo-se com eles.

“Feita de subtilezas, mas muito presente, a música revelada pelo trio Arpyies consiste num mergulho no Som e nas formas possíveis de o organizar” 
Rui Eduardo Paes

View Event →
Aniversário da Arte 2025  / Art’s Birthday 2025 • Sonic Figures Project
Jan
17
9:00 PM21:00

Aniversário da Arte 2025 / Art’s Birthday 2025 • Sonic Figures Project

BILHETEIRA

Aniversário da Arte 2025” / Art’s Birthday 2025 • Sonic Figures Project

transmissão em directo para a UER (União Europeia de Rádios)

Hugo Vasco Reis (composição e electrónica)
Trevor McTait (viola d'arco)

FOLHA DE SALA

Sinopse

[PT] "Sonic Figures Project" é um projeto de Hugo Vasco Reis, cuja premissa consiste na escuta e mediação de ambientes sónicos silenciosos, envolvendo experimentação, reflexão, colaboração e criação. Com base em gravações de campo de diferentes contextos políticos, económicos, sociais, estéticos e éticos, é apresentada uma concepção de sons presentes no meio envolvente, nem sempre escutados, devido às limitações da nossa audição. Reflete-se sobre a percepção e memória, incitando a uma nova consciência sónica da realidade “ausente” em que todos vivemos. Seguindo uma abordagem que inclui associações metafóricas, projeta-se um horizonte sónico de intenção, especulação e subjetividade, onde uma gota de água pode ser mais audível do que uma cascata.

[EN] "Sonic Figures Project" is a project by Hugo Vasco Reis, whose premise consists of listening to and mediating silent sonic environments, involving experimentation, reflection, collaboration and creation. Based on field recordings of different political, economic, social, aesthetic and ethical contexts, a conception of sounds present in the surrounding environment is presented, not always listened to, due to the limitations of our hearing. The project reflects on perception and memory, inciting a new sonic awareness of the “absent” reality in which we all live. Following an approach that includes metaphorical associations, a sonic horizon of intention, speculation and subjectivity is projected, where a drop of water can be more audible than a waterfall.

O Art’s Birthday 2025 – Euroradio Ars Acustica Special Evening – com transmissão em directo a partir de vários países, é uma celebração em homenagem ao artista francês Robert Filliou que declarou, a 17 de Janeiro de 1963, que a Arte teria nascido exactamente há 1.000.000 anos, quando alguém deixou cair uma esponja seca num balde de água! Cumprindo a tradição dos anos anteriores, no dia 17 de Janeiro a Miso Music Portugal e a Antena 2 juntam-se à Euroradio (UER) para mais um Aniversário da Arte – Art's Birthday 2025 com a transmissão do concerto "Sonic Figures Project", um projecto de Hugo Vasco Reis.

View Event →
“Atrás do Som e da Imagem – Música Animal” · 3.ª sessão · “EO” de Skolimowski e Mykietyn
Dec
15
7:30 PM19:30

“Atrás do Som e da Imagem – Música Animal” · 3.ª sessão · “EO” de Skolimowski e Mykietyn

ATRÁS DO SOM E DA IMAGEM
Música Animal · 3.ª sessão
15/12, 19h30, O’culto da Ajuda

Komorebi Duo · Camila Mandillo (soprano) e João Casimiro de Almeida (piano)

PROGRAMA
Duo KomorebiCamila Mandillo (soprano) e João Casimiro Almeida (piano).
Prelúdio em forma de concerto:
dos Sonetos de Shakespeare” (2000) de Paweł Mykietyn
II. Why didst thou promise such a beateous day 3:45
V. Whoever hath her wish, thou hast thy will 2;30
VI. Tird with all these, for restful death I cry 4:40

Miguel Azguime
Aliterações de Água 17'

Conversa entre Pedro Boléo e Jakub Szczypa em volta da música autónoma e da música para cinema de Paweł Mykietyn e particularmente sobre o filme “EO” de Jerzy Skolimowski. 

Cartaz · “EO”, Jerzy Skolimowski

Exibição do filme “EO” (2022) de Jerzy Skolimowski, com música de Paweł Mykietyn (M/12 · 88 min).

O mundo é um lugar misterioso quando visto pelos olhos de um animal. EO, um burro cinza com olhos melancólicos, encontra pessoas boas e más no caminho da sua vida, experimenta alegria e dor, sobrevive à roda da fortuna que transforma, aleatoriamente, a sua sorte em desastre e o seu desespero em felicidade inesperada. Mas nem por um momento ele perde a sua inocência.


ATRÁS DO SOM E DA IMAGEM
Música Animal

Um porco, um cão, um burro – serão as personagens principais dos três filmes a serem projectados no ciclo “Atrás do Som e da Imagem” nos dias 13, 14 e 15 de Dezembro de 2024, no O’culto da Ajuda em Lisboa.

Com a curadoria de Jakub Szczypa, a quarta edição do ciclo “Atrás do Som e da Imagem” apresenta, sob o tema de Música Animal, os filmes “Gunda” (2020) de Victor Kossakovsky (sexta-feira), “Coração de Cão” (2015) de Laurie Anderson (sábado) e “EO” (2022) de Jerzy Skolimowski com música de Paweł Mykietyn (domingo). No início da última sessão, haverá ainda um pequeno concerto pelo Duo Komorebi – Camila Mandillo (soprano) e João Casimiro Almeida (piano) – que interpretará “Sonetos de Shakespeare” (2000) de Paweł Mykietyn.

Como já é habitual no ciclo “Atrás do Som e da Imagem”, todos os filmes serão precedidos de uma conversa no sentido de desvendar perante o público alguns dos mistérios e códigos das interacções entre o som e a imagem nos filmes apresentados. As conversas serão conduzidas por Pedro Boléo, com o convidado Olivier Blanc, na primeira sessão, e com a participação do curador do ciclo Jakub Szczypa nas restantes sessões.

Há bilhetes para cada sessão e também um passe para todo o ciclo.

No decorrer do ciclo, será também angariado dinheiro que reverterá para a Associação Amigo Fiel, no Bombarral, um abrigo para combater o abandono de animais de estimação.

>> 1.ª sessão · “Gunda” (13/12)
>> 2.ª sessão · “Coração de Cão” (15/12)

BILHETEIRA

BILHETE INDIVIDUAL
· 15€ · bilhete normal
· 10€ · > 65 anos, músicos, profissionais – cinema
· 5€ · estudantes até aos 25 anos
PASSE (TRÊS SESSÕES)
· 25€ · passe normal
· 15€ · > 65 anos, músicos, profissionais – cinema
· 10€ · estudantes até aos 25 anos
bilhetes comprados não são reembolsáveis

View Event →
“Atrás do Som e da Imagem – Música Animal” · 2.ª sessão · “Coração de Cão” de Laurie Anderson
Dec
14
7:30 PM19:30

“Atrás do Som e da Imagem – Música Animal” · 2.ª sessão · “Coração de Cão” de Laurie Anderson

ATRÁS DO SOM E DA IMAGEM
Música Animal · 2.ª sessão
14/12, 19h30, O’culto da Ajuda

Cartaz · Laurie Anderson, “Coração de Cão”

PROGRAMA

Conversa entre Pedro Boléo e Jakub Szczypa em volta do trabalho de Laurie Anderson e particularmente sobre o som, a imagem e storytelling no filme “Coração de Cão”.

Exibição do filme “Coração de Cão” (2015) de Laurie Anderson (M/14 · 72 min).

Com assinatura de Laurie Anderson, uma das mais reconhecidas artistas norte-americanas, um filme-ensaio sobre a vida, a morte e a linguagem que resulta numa reflexão íntima e pessoal sobre a perda. Narrado com a sua própria voz, mistura histórias de infância, teorias filosóficas e políticas com algumas das suas experiências mais íntimas, desde a relação com Lolabelle, a sua adorada cadela rat terrier, à morte da mãe – que lhe deixou alguns sentimentos ambivalentes –, ou o trágico falecimento de Lou Reed, o seu companheiro de anos, falecido a 27 de outubro de 2013. (PÚBLICO)

FOLHA DE SALA

ATRÁS DO SOM E DA IMAGEM
Música Animal

Um porco, um cão, um burro – serão as personagens principais dos três filmes a serem projectados no ciclo “Atrás do Som e da Imagem” nos dias 13, 14 e 15 de Dezembro de 2024, no O’culto da Ajuda em Lisboa.

Com a curadoria de Jakub Szczypa, a quarta edição do ciclo “Atrás do Som e da Imagem” apresenta, sob o tema de Música Animal, os filmes “Gunda” (2020) de Victor Kossakovsky (sexta-feira), “Coração de Cão” (2015) de Laurie Anderson (sábado) e “EO” (2022) de Jerzy Skolimowski com música de Paweł Mykietyn (domingo). No início da última sessão, haverá ainda um pequeno concerto pelo Duo Komorebi – Camila Mandillo (soprano) e João Casimiro Almeida (piano) – que interpretará “Sonetos de Shakespeare” (2000) de Paweł Mykietyn.

Como já é habitual no ciclo “Atrás do Som e da Imagem”, todos os filmes serão precedidos de uma conversa no sentido de desvendar perante o público alguns dos mistérios e códigos das interacções entre o som e a imagem nos filmes apresentados. As conversas serão conduzidas por Pedro Boléo, com o convidado Olivier Blanc, na primeira sessão, e com a participação do curador do ciclo Jakub Szczypa nas restantes sessões.

Há bilhetes para cada sessão e também um passe para todo o ciclo.

No decorrer do ciclo, será também angariado dinheiro que reverterá para a Associação Amigo Fiel, no Bombarral, um abrigo para combater o abandono de animais de estimação.

>> 1.ª sessão · “Gunda” (13/12)
>> 3.ª sessão · “EO” (15/12)

BILHETEIRA

BILHETE INDIVIDUAL
· 15€ · bilhete normal
· 10€ · > 65 anos, músicos, profissionais – cinema
· 5€ · estudantes até aos 25 anos
PASSE (TRÊS SESSÕES)
· 25€ · passe normal
· 15€ · > 65 anos, músicos, profissionais – cinema
· 10€ · estudantes até aos 25 anos
bilhetes comprados não são reembolsáveis

View Event →
“Atrás do Som e da Imagem – Música Animal” · 1.ª sessão · “Gunda” de Victor Kossakovsky
Dec
13
7:30 PM19:30

“Atrás do Som e da Imagem – Música Animal” · 1.ª sessão · “Gunda” de Victor Kossakovsky

Victor Kossakovsky · “Gunda” (Alambique Filmes)
© Sant & Usant/V. Kossakovsky/Egil H. Larsen

ATRÁS DO SOM E DA IMAGEM
Música Animal · 1.ª sessão
13/12, 19h30, O’culto da Ajuda

PROGRAMA

Conversa conduzida por Pedro Boléo com o convidado Olivier Blanc, em volta do design sonoro no cinema e particularmente sobre o filme “Gunda” de Victor Kossakovsky. 

Exibição do filme “Gunda” (2020) de Victor Kossakovsky (M/6 · 93 min).

Em “Gunda”, o realizador lembra-nos que partilhamos o nosso planeta com biliões de animais da quinta. O encontro com uma mãe porca (a epónima Gunda), duas vacas astuciosas e uma galinha perneta e exuberante recorda-nos o valor inerente da vida e o mistério da consciência de todos os animais, incluindo a nossa.

FOLHA DE SALA

Trailer · Victor Kossakovsky, “Gunda” (Alambique Filmes)

ATRÁS DO SOM E DA IMAGEM
Música Animal

Um porco, um cão, um burro – serão as personagens principais dos três filmes a serem projectados no ciclo “Atrás do Som e da Imagem” nos dias 13, 14 e 15 de Dezembro de 2024, no O’culto da Ajuda em Lisboa.

Com a curadoria de Jakub Szczypa, a quarta edição do ciclo “Atrás do Som e da Imagem” apresenta, sob o tema de Música Animal, os filmes “Gunda” (2020) de Victor Kossakovsky (sexta-feira), “Coração de Cão” (2015) de Laurie Anderson (sábado) e “EO” (2022) de Jerzy Skolimowski com música de Paweł Mykietyn (domingo). No início da última sessão, haverá ainda um pequeno concerto pelo Duo Komorebi – Camila Mandillo (soprano) e João Casimiro Almeida (piano) – que interpretará “Sonetos de Shakespeare” (2000) de Paweł Mykietyn.

Como já é habitual no ciclo “Atrás do Som e da Imagem”, todos os filmes serão precedidos de uma conversa no sentido de desvendar perante o público alguns dos mistérios e códigos das interacções entre o som e a imagem nos filmes apresentados. As conversas serão conduzidas por Pedro Boléo, com o convidado Olivier Blanc, na primeira sessão, e com a participação do curador do ciclo Jakub Szczypa nas restantes sessões.

Há bilhetes para cada sessão e também um passe para todo o ciclo.

No decorrer do ciclo, será também angariado dinheiro que reverterá para a Associação Amigo Fiel, no Bombarral, um abrigo para combater o abandono de animais de estimação.

>> 2.ª sessão · “Coração de Cão” (14/12)
>> 3.ª sessão · “EO” (15/12)

BILHETEIRA

BILHETE INDIVIDUAL
· 15€ · bilhete normal
· 10€ · > 65 anos, músicos, profissionais – cinema
· 5€ · estudantes até aos 25 anos
PASSE (TRÊS SESSÕES)
· 25€ · passe normal
· 15€ · > 65 anos, músicos, profissionais – cinema
· 10€ · estudantes até aos 25 anos
bilhetes comprados não são reembolsáveis

View Event →
CURTO-CIRCUITO - música electrónica live & acusmática
Dec
6
9:00 PM21:00

CURTO-CIRCUITO - música electrónica live & acusmática

BILHETEIRA

folha de sala

Filipe Esteves
“Ressonâncias líquidas” (2024)                    

Duo Miguel Leiria Pereira & Riccardo Dilion Wanke                

~~~~~ intervalo ~~~~~~                                                                

Duo LufftStrom / Levine-Pina                                               

Duo Miguel Leiria Pereira & Riccardo Dilion Wanke      

Duo Miguel Leiria Pereira & Riccardo Dilion Wanke      

Duo Miguel Leiria Pereira & Riccardo Dilion Wanke                

Miguel Leiria Pereira: contrabaixo, sintetizadores
Riccardo Dillon Wanke: piano eléctrico (Hohner Pianet), sintetizadores

Miguel Leiria Pereira e Riccardo Dillon Wanke, apresentam a estreia de um duo que partilha uma intenção conceptual comum aos dois músicos, a interação dos seus instrumentos mais tradicionais, o contrabaixo e o piano eléctrico, com sintetizadores modulares analógicos e digitais, que ambos os músicos também exploram, numa procura do resultado do estímulo do aleatório electrónico, com as suas características tímbricas próprias, sobre a criação musical e sonora, nos referidos contrabaixo e piano eléctrico.

Duo LufftStrom / Levine-Pina   

Duo LufftStrom / Levine-Pina   

Duo LufftStrom / Levine-Pina                                               

Pina e Levine procuram um novo elemento, que na sua imaginação constitui uma mistura de madeira, metal e vento, Ventus, com eletricidade e eletromagnetismo, Aether. O resultado é uma paisagem sonora única que mistura o tradicional e o contemporâneo, uma viagem sonora que transporta o ouvinte para novos territórios.

Pina utiliza técnicas expandidas para extrair sons desconhecidos e xenarmónicos de um simulacro, de sua criação, de um órgão histórico português, juntamente com sintetizador Moog e Theremin.
Andrew Levine molda os sons no ar com o Moog Theremin e um sintetizador modular com controle de voz, processador Stereo Field, Cracklebox e Continuum.
Ambos trabalham em conjunto para tecer uma tapeçaria sónica que funciona como um caleidoscópio para um universo de imagens estranhas e mágicas, como um filme surrealista...

PASSE CURTO-CIRCUITO (2 dias)
· 20€ · bilhete normal
· 12,5€ · > 65 anos, músicos e profissionais de cinema
· 7,5€ · estudantes até aos 25 anos

BILHETE INDIVIDUAL
· 15€ · bilhete normal
· 10€ · > 65 anos, músicos e profissionais de cinema
· 5€ · estudantes até aos 25 anos

View Event →
Rafael Nunes • recital de acordeão
Nov
26
7:30 PM19:30

Rafael Nunes • recital de acordeão

BILHETEIRA

RAFAEL NUNES acordeão

Programa:

Paráfrasis - Jesús Torres

8'20'' Chrono - Bruno Mantovani

Prelúdio e Fuga Sol# menor BWV 863, WTC1 - J.S. Bach

Aztarnak - Ramon Lazkano

Sonata Nº7 "Misterium" - Anatoly Kusyakov

NOTAS DE PROGRAMA

FOLHA DE SALA

Rafael Nunes (2004), natural de Vila Nova de Poiares, iniciou os seus estudos em2012 na Escola de Concertinas de Serpins. Em 2014, começou a estudar na Academia de Música de Coimbra, inicialmente com aulas de formação musical, e posteriormente naaprendizagem do acordeão com o professor Márcio Cabral. No ano letivo de 2017/2018 ingressou no Conservatório de Música de Coimbra na classe de acordeão do professor Paulo Neto, onde concluiu o Curso Secundário de Música com 20 valores na sua Prova de Aptidão Artística.

Atualmente frequenta o 3º ano da Licenciatura em Música - Variante de Instrumento (Acordeão) na Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART), em Castelo Branco, na classedo professor Paulo Jorge Ferreira.

Ao logo do seu percurso frequentou masterclasses com Paulo Jorge Ferreira, João Barradas, José Valente, Samuele Telari,Ivan Sverko e Geir Draugsvoll.

É laureado de alguns concursos nacionais e internacionais, de onde se destacam o 1ºPrémio na categoria International Open Trophée 16 & Under Classique, inserido no 69º Troféu Mundial de Acordeão, o 1º Prémio na categoria C do 15º Concurso de Acordeão Folefest e o 1º Prémio na Categoria D do 17º Concurso de Acordeão Folefest.

Como compositor, conta com o 1º prémio no concurso “Nano Músicos Eletroacústicos”, realizado em Dezembro de 2022, organizado pelo Festival DME, com a sua obra “Nonsense” para acordeão e eletrónica, e com a estreia da obra “Fragmentos”, dedicada ao Fragmentos Ensemble, no 17º Festival Síntese, organizado pelo Síntese GMC.

View Event →
HEDERA 4TET · música improvisada
Oct
26
7:30 PM19:30

HEDERA 4TET · música improvisada

BILHETEIRA

HEDERA 4TET Carlos Zíngaro, Bernardo Aguiar, David Magalhães Alves e Francisco Lima da Silva.

Estabelecido em 2022 a partir de uma incomum e informal experiência entre quatro violinistas, o coletivo Hedera 4tet é um quarteto composto pelos músicos Carlos Zíngaro, Bernardo Aguiar, David Magalhães Alves e Francisco Lima da Silva.

É com esta formação que pretendemos explorar a música nas suas abordagens mais alargadas, entendendo-se a arte sonora enquanto elemento criativo e enquanto elemento determinado e indeterminado, fruto da improvisação e do equilíbrio de contrastes.

Aliam-se neste grupo duas gerações distintas, estabelecendo-se pontes intergeracionais não que ligam mas que se alimentam e definem mutuamente, linhas que identificam e que são transpostas. Percursos e passados próprios que comunicam entre si, não apenas num sentido finito de um “passar da tocha”, mas sim para partilhar a chama, com outros fogos, que se perpetuam, renovam e enriquecem entre si.

Apresentação em pdf

FOLHA DE SALA

View Event →
Philippe Trovão · Sur la Couleur · concerto de lançamento de CD
Oct
15
7:30 PM19:30

Philippe Trovão · Sur la Couleur · concerto de lançamento de CD

Philippe Trovão

BILHETEIRA

Philippe Trovão

PROGRAMA

Jean-Claude Risset (1938–2016)
Voilements, para saxofone tenor e electrónica
Saxtractor, para saxofone tenor e soprano e electrónica
Distyle, para saxofone alto e electrónica
Diptère, para saxofone alto e electrónica

António de Sousa Dias
Va(le)riation 3, saxofone tenor e eletrónica

SINOPSE
“Computer music, why?”, é a pergunta à qual Jean-Claude Risset responde num artigo publicado na Universidade do Texas, em Austin.

FOLHA DE SALA

Cores, responde o compositor.
As cores, ou os timbres, são sem dúvida uma das grandes revoluções que o uso da tecnologia proporcionou à música tanto pela abertura de novas possibilidades na criação sonora, como na composição e na junção do meio acústico com o meio digital.
Jean-Claude Risset foi um dos grandes compositores do séc. XX e XXI. Apesar deste ter escrito várias peças só para instrumento, foi o seu trabalho com eletrónica, “computer music”, que o tornou reconhecido em todo o mundo. O seu profundo interesse pelo timbre levou-o à investigação/exploração e compilação de novas possibilidades sonoras oferecidas pelo uso dos computadores. Foi através da construção de sons, usando como material, que escreveu muitas das suas obras. Risset, deixou-nos, portanto, um legado impressionante, não só de obras que abordam novas formas de pensar e utilizar o som, mas também da sua investigação através das várias ligações com instituições, tais como o IRCAM (Institut de Recherche et Coordination acoustique/musique), em Paris.
O disco aqui apresentado, propõe precisamente honrar esse legado através da gravação das sete obras que Risset escreveu para saxofone e eletrónica.
Para além de quatro obras de Jean-claude Risset, vai ser tocada a versão completa da peça Va(le)riation 3, de António de Sousa Dias. Esta obra foi encomendada pela Associação Projecto DME e trabalhada em contexto de residência artística entre mim e o António, em Setembro de 2023.

BIO
Philippe Trovão é um saxofonista premiado em vários concursos nacionais e internacionais e apresentou-se como solista com ensemble de sopros e orquestra sinfónica em Portugal, Espanha e Itália. Tendo concluído a Licenciatura e o Mestrado em Ensino da Música na Escolas Superior de Música de Lisboa, Trovão completou a sua formação com vários masterclasses e workshops com fugiras de renome internacional. Desenvolve o seu trabalho na área da música contemporânea, com foco em repertório de música mista com electrónica em tempo real, música improvisada, exploração sonora, criação e projectos multidisciplinares com teatro e dança, tanto como saxofonista como artista sonoro. O seu projecto RECAST, sobre a recuperação de obras para saxofone e dispositivos electroacústicos analógicos, deu origem ao seu albúm de estreia como solista. Actualmente, Philippe Trovão, é Professor de Saxofone e Música Contemporânea no Conservatório de Música de Santarém e Professor de Saxofone no Conservatório Regional Silva Marques, em Alhandra. Estuda no Programa Doutoral em Música da Universidade de Aveiro (INET-MD) e lança o seu segundo albúm, Sur la Couleur, um monográfico de Jean-Claude Risset.

View Event →
Concrète [Lab] Ensemble · MONOLITE · Concerto final da residência
Jul
31
7:30 PM19:30

Concrète [Lab] Ensemble · MONOLITE · Concerto final da residência

CONCRÈTE [LAB] ENSEMBLE

MONOLITE: Music based on Brutalism

Concert with premieres of the pieces the ensemble will be recording on the week before the concert.

PROGRAMA
obras em estreia absoluta dedicadas ao Concrète [Lab] Ensemble

· Pasquale Punzo · “Vernici” (2024) *
· Maria Vittoria Agresti · “Wasteland” (2024) *
· Matteo Tundo · “Lamiere” (2024) *
· Daniele Vulpiani · “Mining Waste” (2024) *
· Yuri Demetz · “The black and hooded head is speaking” (2024) *

Concrète [Lab] Ensemble
João Quinteiro  -  Direção
Teresa Costa  -  Flauta
Tiago Mourato  -  Clarinete
Pedro Rolo  -  Trombone
Gonçalo Flores  -  Percussão
Rui C. Antunes  -  Violino
Pedro do Carmo  -  Violoncelo
Raquel Leite  -  Contrabaixo

PROGRAMA

BILHETEIRA

O Concrète [Lab] Ensemble é uma formação de geometria variável, exclusivamente dedicada à música de experimentação e investigação e que pretende criar um espaço de relação estreita com os criadores na área da música. Esta formação pauta-se pela abertura à descoberta de novos meios e novos recursos da criação e do pensamento musical atual.

Concrète [Lab] Ensemble is a collective of variable shapes, exclusively dedicated to music experimentation and research, and aiming to create a space of close relationship with artists in the music field. This ensemble is marked by its openness to new means and resources of contemporary creation and thought in music.

View Event →
FONOVOZ - PHONOVOICE • Encontros de Poesia Sonora - Sound Poetry Meetings
Jun
21
4:00 PM16:00

FONOVOZ - PHONOVOICE • Encontros de Poesia Sonora - Sound Poetry Meetings

PROJECTO MISO MUSIC PORTUGAL

Curadores | Curators
Manuel Portela & Rui Torres

EXPOSIÇÃO
16h – 23h > FonoVoz | PhonoVoice: AudioBox -Ficheiros áudio representativos de obras de poesia sonora

16H30 – 17H00 > FonoVoz · PhonoVoice: VideoBox – visualização em grande ecrã de vídeos representativos de performances de poesia sonora. Obras de:

Steve McCaffery (Canadá | Canada)
Reading from Carnival [Instal 09, Glasgow, 2009, gravado a 21-03-2009] (6:52) 

Maja S. K. Ratkje (Noruega | Norway)
One human voice as an orchestra of sounds [TEDxArendal, 2019] (10:02) 

Caroline Bergvall Caroline Bergvall (França/Noruega/Reino Unido | France/Norway/UK)
Say Parsley (2001- 2023) [The Weight of Words, Recording at Henry Moore Institute, 2023] (2:46)  Video courtesy of the artist and the Henry Moore Institute. Description of the work

Américo Rodrigues (Portugal)
Performance [Conversas à Volta do Peso e da Leveza, Oficinas do Convento, 2009] (5:18)

MESA REDONDA (live)
17h – 18h30 > Manuel Portela, Rui Torres, Kinga Tóth, Alfredo Costa Monteiro

PERFORMANCES
BILHETEIRA · FOLHA DE SALA

 21h – 22h > THE MARIA MACHINA - a human-machinery prayer -
Kinga Tóth (Hungria, 1983)

 22h – 23h > SOTTO VOCE (“what is what” · “atacama” · “eco oco”)
Alfredo Costa Monteiro (Portugal, 1964)

SOTTO VOCE

Todos os poemas apresentados obedecem a uma lógica não só fonética mas também semântica. A maior parte das palavras foi escolhida e utilizadas pelas suas qualidades e semelhanças sonoras e pelas suas possibilidades polissémicas. Desta maneira, cada texto vai evoluindo não só por um método de construção que tem a ver com o poético, mas sobretudo por uma organização sonora feita de jogos de palavras, de assonâncias, consonâncias ou aliterações.
É o som a apoderar-se do sentido.
Este dispositivo, que põe o som da palavra no centro do poema leva também a vestígios ou fragmentos de narração que falam do que está oculto por detrás da linguagem e da sua materialidade, do que diz o que nem sempre se ouve, do que às vezes emerge do que pensamos ser. Uma voz solta lá por dentro da própria voz.
Todos os sons utilizados são o resultado de manipulações sonoras da voz do autor a partir de três parâmetros: distorção, reverberação e tom

FONOVOZ: Uma Celebração da Poesia Sonora em Lisboa
Nos dias 21 e 22 de junho de 2024, o O'culto da Ajuda, em Lisboa, recebe o FONOVOZ, dedicado à poesia sonora. Com curadoria de Manuel Portela e Rui Torres, e organizado pela Miso Music Portugal, estes Encontros de Poesia Sonora trazem a Portugal a diversidade de uma prática que surgiu nas primeiras décadas do século XX, e que integrou as inovações eletrónicas do século XXI.

O evento explora a tensão entre pré-língua, língua e pós-língua, convidando o público a uma nova forma de escutar os sons da fala e da voz humana.

A programação inclui uma exposição que oferece a oportunidade de conhecer obras que representam o espectro amplo da poesia sonora contemporânea.

Além disso, mesas-redondas contarão com a presença dos curadores e dos artistas convidados.

As performances ao vivo, agendadas para as 21h, estão assim distribuídas: Kinga Tóth (Hungria) e Alfredo Costa Monteiro (Portugal) a 21 de junho; Jörg Piringer (Áustria) e Cia Rinne (Suécia) a 22 de junho.

O FONOVOZ é um encontro para os apreciadores de poesia sonora, mas também para todos aqueles que se interessam pela intersecção entre arte, tecnologia e linguagem.

PHONOVOICE: A Celebration of Sound Poetry in Lisbon

On June 21 and 22, 2024, the O'culto da Ajuda in Lisbon will host PHONOVOICE, an event dedicated to sound poetry. Curated by Manuel Portela and Rui Torres, and organized by Miso Music Portugal, these Sound Poetry Meetings showcases the diversity of a creative practice that emerged in the first decades of the 20th century and has integrated the electronic innovations of the 21st century.

The event explores the tension between pre-speech, speech, and post-speech, inviting the audience to a new way of listening to the sounds of language and the human voice.

The program includes an exhibition that offers the opportunity to see works that represent the broad spectrum of contemporary sound poetry.

In addition, there will be round-table discussions with curators and guest artists.

The live performances, scheduled for 9pm, are distributed as follows: Kinga Tóth (Hungary) and Alfredo Costa Monteiro (Portugal) on June 21; Jörg Piringer (Austria) and Cia Rinne (Sweden) on June 22.

PHONOVOICE is a meeting for lovers of sound poetry, but also for anyone interested in the intersection between art, technology, and language.

Agradecimentos / Acknowledgements:

Alessandra Eramo, Alfredo Costa Monteiro, Amanda Stewart, Américo Rodrigues, Ann Noël Williams, Bartolomé Ferrando, Beth Anderson, Caroline Bergvall, Charles Amirkhanian, Cia Rinne, Clive Graham, Cristiano Caggiula, Eduard Escoffet, Enzo Minarelli, Fátima Miranda, Feliciano de Mira, Felipe Cussen, Francesco Aprile, Giovanni Fontana, Ian Hatcher, Jaap Blonk, Jörg Piringer, Julien Blaine, Kinga Tóth, Lily Greenham, Maja S. K. Ratkje, Martin Bakero, Oficinas do Convento, Pamela Z, Patrick Dubost, Steve McCaffery, Tomomi Adachi, Valeri Scherstjanoi, Vítor Rua, Zuzana Husárová.

View Event →
'Fantasia' apresentação do disco de tiorba solo • Tiago Matias
Jun
15
7:30 PM19:30

'Fantasia' apresentação do disco de tiorba solo • Tiago Matias

Tiago Matias - tiorba

Programa com obras de:

Sérgio Azevedo
Luís Cardoso
Fátima Fonte
Anne Victorino d’Almeida
António Chagas Rosa
Fernando Lapa
Ana Seara
Sara Ross
Eva Aguilar
Marco Pereira

‘Fantasia’ reúne 5 obras para tiorba solo dedicadas a Tiago Matias, compostas por Anne Victorino d'Almeida, Sérgio Azevedo, Fernando Lapa, Luís Cardoso e Fátima Fonte. É o primeiro disco a nível mundial composto exclusivamente por música contemporânea para tiorba.

Natural de Aveiro, Tiago Matias finalizou em 2002 o Curso Complementar de Guitarra Clássica no Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian, obtendo a classificação de 20 valores no exame final de guitarra. Concluiu em 2005 a licenciatura em Guitarra na Escola Superior de Música de Lisboa. Foi galardoado em vários concursos de guitarra, destacando-se entre eles o 3o prémio no Concurso Legato (Porto, 2000) e o 1o prémio no “Música en Compostela” (Santiago de Compostela, 2004).

Colabora regularmente com os agrupamentos Orquestra Sinfónica Portuguesa, Ludovice Ensemble, Segréis de Lisboa, Sete Lágrimas, Orquestra Barroca da Casa da Música e Divino Sospiro, entre outros.

Gravou 17 discos com alguns destes grupos e tocou nas melhores salas de concerto e festivais de música na Europa e Ásia. Em 2012, com Filipe Faria, fundou o ensemble de música antiga Noa Noa, com o qual edita 4 discos.

Em 2021 gravou e editou o primeiro disco a solo, “Cifras de Viola”, com obras inéditas portuguesas para viola de 5 ordens (guitarra barroca) do período barroco.  O disco foi um dos 4 nomeados para os Prémios Play na categoria de melhor álbum de música clássica/erudita nesse ano. Em 2023 gravou e editou “Sospiro”, para viola de mão (vihuela), com transcrições e arranjos de música renascentista portuguesa. No mesmo ano edita o livro homónimo com as tablaturas e partituras das obras gravadas em disco. “Fantasia” (2024), para tiorba solo, é o terceiro disco a solo, com música contemporânea a si dedicada composta por 5 compositores portugueses. A música gravada é editada em livro no mesmo ano. “Fantasia” é a primeira gravação a nível mundial integralmente composta por música contemporânea para tiorba solo.

Como pedagogo, orientou masterclasses de alaúde e guitarra. Leccionou as mesmas disciplinas no Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian e Conservatório Nacional (Lisboa). É director do Quartel das Artes (Oliveira do Bairro), investigador no Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos e doutorando em Estudos Artísticos na Universidade de Coimbra.

View Event →
SOND'AR-TE DUO - VÍTOR VIEIRA E FILIPE QUARESMA
Jun
6
9:00 PM21:00

SOND'AR-TE DUO - VÍTOR VIEIRA E FILIPE QUARESMA

Sond'Ar-te Duo - Violino e Violoncelo
Vítor Vieira - violino
Filipe Quaresma - violoncelo
Miguel Azguime - electrónica

Programa - Recital Antena 2

Luís Neto da Costa - Painting on a wooden canvas of resonances * #
Miguel Azguime - Moment à l’Extrêmement
Sofia Gubaidulina - Rejoice!
Maurice Ravel - Sonata para violino e violoncelo

* estreia absoluta

# encomenda da Miso Music Portugal

View Event →
 Laureados do Concurso de Acordeão Folefest
Jun
5
7:30 PM19:30

Laureados do Concurso de Acordeão Folefest

Laureados do Concurso de Acordeão Folefest

RAFAEL NUNES acordeão solo

 Ramon Lazkand  Aztarnak

Vladimir Bonakov   Sinfonia nº1
1. Maestoso
2. Adagio
3. Grave
4. Andantino
 

 Bruno Mantovani Chrono

 

EXODUO: GABRIEL TEIXEIRA percussão | FRANCISCO MARTINS acordeão

 Jindrich Feld   Introduktion und Allegro
1. Lento
2. Allegro giocoso

Peter Jona Korn   Notturno

 Georg Katzer   Jeux à deux

 

Rafael Nunes (2004), natural de Vila Nova de Poiares, iniciou os seus estudos em 2012 na Escola de Concertinas de Serpins. Em 2014, começou a estudar na Academia de Música de Coimbra, inicialmente com aulas de formação musical, e posteriormente na aprendizagem do acordeão com o professor Márcio Cabral. No ano letivo de 2017/2018 ingressou no Conservatório de Música de Coimbra na classe do professor Paulo Neto, onde concluiu o Curso Secundário de Música com 20 valores na sua Prova de Aptidão Artística. Atualmente frequenta o 2º ano da Licenciatura em Música - Variante de Instrumento na Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART), em Castelo Branco, na classe do professor Paulo Jorge Ferreira. Ao logo do seu percurso frequentou masterclasses com Paulo Jorge Ferreira, João Barradas, José Valente, Samuele Telari e Ivan Sverko. É laureado de alguns concursos nacionais e internacionais, de onde se destacam o 1º Prémio na categoria International Open Trophée 16 & Under Classique, inserido no 69º Troféu Mundial de Acordeão, o 1º Prémio na categoria C do 15º Concurso de Acordeão Folefest e o 1º Prémio na Categoria D do 17º Concurso de Acordeão Folefest. Como compositor, conta com o 1º prémio no concurso “Nano Músicos Eletroacústicos”, realizado em Dezembro de 2022, organizado pelo Festival DME, com a sua obra “Nonsense” para acordeão e eletrónica, e com a estreia da obra “Fragmentos”, dedicada ao Fragmentos Ensemble, no 17º Festival Síntese, organizado pelo Síntese GMC.

ExoDuo – Constituído por Francisco Martins (acordeão) e Gabriel Teixeira (percussão), é um grupo de música de câmara formado na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco em 2021, sob a orientação artística do professor Paulo Jorge Ferreira. O duo conquistou o 1º prémio nas edições de 2022 e 2024 do Concurso Folefest, na categoria F - nível superior de música de câmara. Em 2023 estrearam a obra “Temperamentos” de Paulo Jorge Ferreira. Ao longo deste percurso, tem vindo a participar em vários concertos com o objetivo de apresentar o repertório existente para esta formação.

View Event →
Ópera REGRESSO de João Quinteiro (ESGOTADO)
Jun
2
5:30 PM17:30

Ópera REGRESSO de João Quinteiro (ESGOTADO)

ESGOTADO



Ópera Regresso (composição e libreto de João Quinteiro - a partir de poemas de José Mário Silva)

ESPECTÁCULO ESGOTADO

 Cantores
Laura Pimenta (S) - Eurídice
Camila Mandillo - (S) Penélope
Dinis Rodrigues (T) - Hermes
Diogo Oliveira (B) - Sísifo
João Emanuel Silva (B) - Prometeu
Miguel Azguime (actor) - Homero 

Solistas
Marco Fernandes (Perc)
Salomé Pais Matos (Hp)
Henrique Portovedo (Sax)
Francisco Martins (Ac)
Miguel Amaral (P. Guit) 

Concrète {LAB} Ensemble
Clara Saleiro - (Fl) + (atriz - Ariadne)
Miguel Dias  - (Ob / Aulos duplo)
Tiago Mourato - (Cl) + (actor - Ícaro)
Nuno Caetano - (Tpa)
Tiago Pinheiro (Tpa)
Pedro Rolo - (Tbn)
Miguel Alves - (Tuba)
Nuno Pinto (E. Guit.) + (actor - Orfeu)
Beatriz Costa - (Vln)
Ana Campos - (Vla)
Pedro do Carmo - (Vlc)
Raquel Leite - (CB) 

BILHETEIRA

Equipa

João Quinteiro - Composição, Direção Artística, Libreto (a partir de poemas de José Mário Silva)
Pedro Pinto Figueiredo - Direcção Musical
Tiago Barreiros - Encenação e Luzes
Sinem Tas - Produção Vídeo
Alexandre Furtado - Apoio Técnico
Afonso Gonçalves - Apoio de Palco

LIBRETO/ LIBRETTO
a partir de poemas de a partir de poemas de José Mário Silva
based on José Mário Silva’s poems

FOLHA DE SALA

“Todos os caminhos levam à noite,

à sua cilada de estrelas e penumbra.”  

O tempo mitológico derrama-se aos poucos sobre o quotidiano invisível.  Cinco personagens tangenciais habitam uma Lisboa feita de interstícios e deslumbramento. Cruzam-se, mas mal se vêem. As Madrugadas sucedem-se, entre recantos e falésias, como as marés, repetindo há muito tempo cada gesto.

No Cais do Sodré, Eurídice sai de uma discoteca, apanha o metro e segue para Sete Rios, onde Orfeu espera, ansioso. Eurídice é livre e quer, mais que tudo, poder querer.

São sete da manhã e o medo do desconhecido, como uma serpente, esconde-se entre as sombras ao longo do Rio Pineios de cujo lento correr é um prenúncio que encaminha Eurídice ao submundo.

Através de uma janela na Mouraria, Penélope contempla o Tejo e espera. Em Ítaca, o horizonte encerra o infinito de um Ulisses ausente, que “anda embarcado há muitos anos”, talvez regresse.

Como ontem, é novamente meio-dia, e Penélope espera.

Sísifo conduz um camião de lixo e “já conta os dias que lhe faltam para a reforma”. Ao longe, do Golfo de Corínto só resta a memória, como uma pilha de lixo, rotineira e circular que se ergue e tomba, outra e outra vez.

No cruzamento da Av. de Berna com a 5 de Outubro, Hermes sente “a ferida mais funda”. São nove da noite, mas o tempo rompeu a ilusão de que o passado caminha para diante. “Dizem que ía depressa de mais”. Hermes não viu o semáforo vermelho e agora contempla o silêncio, deitado na ambulância. O sol nasce no Monte Kyllini, os sonhos de Hermes, espalhados pelo alcatrão como uma embarcação frágil que atravessa o mar Egeu.  

Prometeu “confundiu o álcool com o fogo dos Deuses”. Deambula pela noite, porque as gravatas lhe dão asco. Numa taberna na Graça, “a cirrose há muito que lhe devora o fígado, meticulosa e fiel.” As cordilheiras do Cáucaso estendem-se pelo horizonte, enquanto Homero desce do comboio em Santa Apolónia.

 

APOIO

View Event →
Ópera REGRESSO de João Quinteiro
Jun
1
7:30 PM19:30

Ópera REGRESSO de João Quinteiro

Ópera Regresso (composição e libreto de João Quinteiro - a partir de poemas de José Mário Silva)

 Cantores
Laura Pimenta (S) - Eurídice
Camila Mandillo - (S) Penélope
Dinis Rodrigues (T) - Hermes
Diogo Oliveira (B) - Sísifo
João Emanuel Silva (B) - Prometeu
Miguel Azguime (actor) - Homero 

Solistas
Marco Fernandes (Perc)
Salomé Pais Matos (Hp)
Henrique Portovedo (Sax)
Francisco Martins (Ac)
Miguel Amaral (P. Guit) 

Concrète {LAB} Ensemble
Clara Saleiro - (Fl) + (atriz - Ariadne)
Miguel Dias  - (Ob / Aulos duplo)
Tiago Mourato - (Cl) + (actor - Ícaro)
Nuno Caetano - (Tpa)
Tiago Pinheiro (Tpa)
Pedro Rolo - (Tbn)
Miguel Alves - (Tuba)
Nuno Pinto (E. Guit.) + (actor - Orfeu)
Beatriz Costa - (Vln)
Ana Campos - (Vla)
Pedro do Carmo - (Vlc)
Raquel Leite - (CB) 

BILHETEIRA

Equipa

João Quinteiro - Composição, Direção Artística, Libreto (a partir de poemas de José Mário Silva)
Pedro Pinto Figueiredo - Direcção Musical
Tiago Barreiros - Encenação e Luzes
Sinem Tas - Produção Vídeo
Alexandre Furtado - Apoio Técnico
Afonso Gonçalves - Apoio de Palco

LIBRETO/ LIBRETTO
a partir de poemas de a partir de poemas de José Mário Silva
based on José Mário Silva’s poems

FOLHA DE SALA

“Todos os caminhos levam à noite,

à sua cilada de estrelas e penumbra.”  

O tempo mitológico derrama-se aos poucos sobre o quotidiano invisível.  Cinco personagens tangenciais habitam uma Lisboa feita de interstícios e deslumbramento. Cruzam-se, mas mal se vêem. As Madrugadas sucedem-se, entre recantos e falésias, como as marés, repetindo há muito tempo cada gesto.

No Cais do Sodré, Eurídice sai de uma discoteca, apanha o metro e segue para Sete Rios, onde Orfeu espera, ansioso. Eurídice é livre e quer, mais que tudo, poder querer.

São sete da manhã e o medo do desconhecido, como uma serpente, esconde-se entre as sombras ao longo do Rio Pineios de cujo lento correr é um prenúncio que encaminha Eurídice ao submundo.

Através de uma janela na Mouraria, Penélope contempla o Tejo e espera. Em Ítaca, o horizonte encerra o infinito de um Ulisses ausente, que “anda embarcado há muitos anos”, talvez regresse.

Como ontem, é novamente meio-dia, e Penélope espera.

Sísifo conduz um camião de lixo e “já conta os dias que lhe faltam para a reforma”. Ao longe, do Golfo de Corínto só resta a memória, como uma pilha de lixo, rotineira e circular que se ergue e tomba, outra e outra vez.

No cruzamento da Av. de Berna com a 5 de Outubro, Hermes sente “a ferida mais funda”. São nove da noite, mas o tempo rompeu a ilusão de que o passado caminha para diante. “Dizem que ía depressa de mais”. Hermes não viu o semáforo vermelho e agora contempla o silêncio, deitado na ambulância. O sol nasce no Monte Kyllini, os sonhos de Hermes, espalhados pelo alcatrão como uma embarcação frágil que atravessa o mar Egeu.  

Prometeu “confundiu o álcool com o fogo dos Deuses”. Deambula pela noite, porque as gravatas lhe dão asco. Numa taberna na Graça, “a cirrose há muito que lhe devora o fígado, meticulosa e fiel.” As cordilheiras do Cáucaso estendem-se pelo horizonte, enquanto Homero desce do comboio em Santa Apolónia.

 

APOIO

View Event →
Ópera REGRESSO de João Quinteiro
May
31
7:30 PM19:30

Ópera REGRESSO de João Quinteiro

Ópera Regresso (composição e libreto de João Quinteiro - a partir de poemas de José Mário Silva)

 Cantores
Laura Pimenta (S) - Eurídice
Camila Mandillo - (S) Penélope
Dinis Rodrigues (T) - Hermes
Diogo Oliveira (B) - Sísifo
João Emanuel Silva (B) - Prometeu
Miguel Azguime (actor) - Homero 

Solistas
Marco Fernandes (Perc)
Salomé Pais Matos (Hp)
Henrique Portovedo (Sax)
Francisco Martins (Ac)
Miguel Amaral (P. Guit) 

Concrète {LAB} Ensemble
Clara Saleiro - (Fl) + (atriz - Ariadne)
Miguel Dias  - (Ob / Aulos duplo)
Tiago Mourato - (Cl) + (actor - Ícaro)
Nuno Caetano - (Tpa)
Tiago Pinheiro (Tpa)
Pedro Rolo - (Tbn)
Miguel Alves - (Tuba)
Nuno Pinto (E. Guit.) + (actor - Orfeu)
Beatriz Costa - (Vln)
Ana Campos - (Vla)
Pedro do Carmo - (Vlc)
Raquel Leite - (CB) 

BILHETEIRA

dias 31 de Maio
01 e 02 de Junho

Equipa

João Quinteiro - Composição, Direção Artística, Libreto (a partir de poemas de José Mário Silva)
Pedro Pinto Figueiredo - Direcção Musical
Tiago Barreiros - Encenação e Luzes
Sinem Tas - Produção Vídeo
Alexandre Furtado - Apoio Técnico
Afonso Gonçalves - Apoio de Palco

LIBRETO/ LIBRETTO
a partir de poemas de a partir de poemas de José Mário Silva
based on José Mário Silva’s poems

FOLHA DE SALA

“Todos os caminhos levam à noite,

à sua cilada de estrelas e penumbra.”  

O tempo mitológico derrama-se aos poucos sobre o quotidiano invisível.  Cinco personagens tangenciais habitam uma Lisboa feita de interstícios e deslumbramento. Cruzam-se, mas mal se vêem. As Madrugadas sucedem-se, entre recantos e falésias, como as marés, repetindo há muito tempo cada gesto.

No Cais do Sodré, Eurídice sai de uma discoteca, apanha o metro e segue para Sete Rios, onde Orfeu espera, ansioso. Eurídice é livre e quer, mais que tudo, poder querer.

São sete da manhã e o medo do desconhecido, como uma serpente, esconde-se entre as sombras ao longo do Rio Pineios de cujo lento correr é um prenúncio que encaminha Eurídice ao submundo.

Através de uma janela na Mouraria, Penélope contempla o Tejo e espera. Em Ítaca, o horizonte encerra o infinito de um Ulisses ausente, que “anda embarcado há muitos anos”, talvez regresse.

Como ontem, é novamente meio-dia, e Penélope espera.

Sísifo conduz um camião de lixo e “já conta os dias que lhe faltam para a reforma”. Ao longe, do Golfo de Corínto só resta a memória, como uma pilha de lixo, rotineira e circular que se ergue e tomba, outra e outra vez.

No cruzamento da Av. de Berna com a 5 de Outubro, Hermes sente “a ferida mais funda”. São nove da noite, mas o tempo rompeu a ilusão de que o passado caminha para diante. “Dizem que ía depressa de mais”. Hermes não viu o semáforo vermelho e agora contempla o silêncio, deitado na ambulância. O sol nasce no Monte Kyllini, os sonhos de Hermes, espalhados pelo alcatrão como uma embarcação frágil que atravessa o mar Egeu.  

Prometeu “confundiu o álcool com o fogo dos Deuses”. Deambula pela noite, porque as gravatas lhe dão asco. Numa taberna na Graça, “a cirrose há muito que lhe devora o fígado, meticulosa e fiel.” As cordilheiras do Cáucaso estendem-se pelo horizonte, enquanto Homero desce do comboio em Santa Apolónia.

APOIO

View Event →
LANÇAMENTO DO LIVRO SEIVA-POEMAS REUNIDOS  da autoria de Manuel Pedro Ferreira
May
16
9:30 PM21:30

LANÇAMENTO DO LIVRO SEIVA-POEMAS REUNIDOS da autoria de Manuel Pedro Ferreira

SEIVA-POEMAS REUNIDOS

da autoria de Manuel Pedro Ferreira

Apresentação - João Dionísio (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa)

Seguir-se-á a declamação de alguns poemas e a estreia absoluta de duas peças musicais compostas pelo autor em 2021, «Líricas» e «Seis irmãos», na interpretação da pianista Luísa Tender

 

View Event →
Melodia do Dia • blablaLab
Apr
20
to Apr 21

Melodia do Dia • blablaLab

Bo Wiget (CH/D) partituras gráficas e violoncelo
Daniel Schvetz (AR/PT) piano
Eduardo Raon (PT/SI) harpa
Miquel Bernat (VAL/PT) percussões
Loup Abramovici (PT/FR/SI) movimento
Beatriz Bagulho (PT) artista visual
Ivo Nicolau (PT) movimento e novo circo 

uma produção  blablaLab AC
com o apoio de Fundação da Casa de Mateus, Maus Hábitos, Espaço Miguel Torga e O’Culto da Ajuda e República Portuguesa|Cultura/Direção-Geral das Artes

FOLHA DE SALA (O’culto da Ajuda)

PROGRAMA (blablaLab)


Em Maio de 2020, o compositor, violoncelista, performer e artista visual alemão Bo Wiget iniciou nas redes sociais a série de ilustrações Melodia do Dia. A partir destas partituras improváveis, sínteses gráficas de um desejo musical, a blablaLab convidou Bo Wiget para se juntar a Daniel Schvetz, Miquel Bernat, Eduardo Raon, Loup Abramovici, Ivo Nicolau e Beatriz Bagulho, músicos, performers e artistas de todas as linguagens, para testar ao vivo a musicalidade e a fisicalidade dos traços na materialidade pictórica dos sons.

Quase um ano depois da estreia, a 16 de junho de 2023, a blablaLab AC repõe este espectáculo multidisciplinar, um concerto/performance animado pelas palavras de James Joyce a Alvaro García de Zúñiga, pelos corpos dúcteis de Loup Abramovici e Ivo Nicolau e pela criação visual, realizada ao vivo, de Beatriz Bagulho, para duas últimas apresentações em Lisboa, no O’Culto da Ajuda.

Este espectáculo integra o programa AGZ X, com o qual a blablaLab Associação Cultural assinala os 10 anos da morte de Alvaro García de Zúñiga. A blablaLab é um laboratório de línguas e linguagens que trabalha sobre a obra, a inspiração e as metodologias propostas por Alvaro García de Zúñiga e Teresa Albuquerque desde 1996. Centrado sobretudo nos cruzamentos entre música e teatro, performance art e poesia concreta, sempre com ligações às artes visuais, o trabalho da blablaLab navega entre diferentes suportes, da cena à edição ou aos palcos radiofónicos, do livro-fonte Manuel à sua concretização no dispositivo ‘Manuel Sur Scène’, forma infinitamente aberta que privilegia o encontro de linguagens artísticas e a provocação mútua entre as línguas.


View Event →
CLÁUDIO DE PINA
Mar
30
7:30 PM19:30

CLÁUDIO DE PINA

BILHETEIRA

Concerto final de residência

Cláudio de Pina · “Ceci n’est pas un orgue” · Concerto Final da Residência no O’culto da Ajuda
30 de março · 19h30 · O’culto da Ajuda, Lisboa

PROGRAMA
· Cláudio de Pina (n.1977) · "Tiento de falsas – homenaje a Ligeti" (2023)
· Mauricio Kagel (1931-2008) · "Phantasie für Orgel mit Obbligati" (1967)

'Ceci n’est pas un orgue' é um simulacro. Uma tentativa de deslocar este vetusto instrumento do seu habitat. Uma viagem iniciática ao interior deste artífice mecânico. Não existe organista, não existem manuais, não existem registos ou pedaleira, não existem tubos. Não existe o ar. Tudo será uma ilusão acusmática, criada através de programação em computador com o recurso a sons de órgão ibérico e interpretada pela Orquestra de Altifalantes.

A palavra “órgão” deriva do latim organum, que por sua vez deriva do grego antigo ὄργᾰνον (órganon): 1. instrumento, ferramenta; 2. órgão sensitivo; 3. instrumento musical; 4. o material para um trabalho (i.e.: madeira); 5. o produto de um trabalho (i.e.: lenha).
Mas o que é verdadeiramente um órgão de tubos? O que representa e significa? A maioria das pessoas tem uma representação mental do órgão como um colosso mecânico, afastado do público. Localizado em sítios religiosos permeado por uma aura hermética de um repertório e sonoridade fixa. Sempre conotado a Bach e outros compositores seculares. Assumimos que tudo isto é verdade, não obstante, é uma representação mental ínfima da capacidade deste instrumento. Um órgão de tubos é somente, com uma abordagem fenomenológica, um conjunto de sons produzidos por uma panóplia de aerofones. Tudo o resto não é necessário para significar o órgão. O próprio som é o seu significante, apoiando-nos em Saussure.
É praticamente impossível dissociar este instrumento com o local que habitualmente ocupa, a igreja. Será? As igrejas são lugares de culto, logo faz todo sentido realizar esta apresentação no O’culto da Ajuda.

“Pois o que é o Homem sem os seus desejos sem o livre arbítrio e sem o poder de escolha, senão um registo de um órgão de tubos” Memórias do Subterrâneo (Dostoevsky, 1834).

BIO
Cláudio de Pina é um artista sonoro, organista, improvisador, compositor e investigador português. Tem vindo a acumular experiência em diversas áreas da música instrumentos de teclas, música electroacústica, acústica, síntese sonora, órgão, interpretação e paisagem sonora.

View Event →
Quarteto Messiaen -   • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM
Mar
24
5:00 PM17:00

Quarteto Messiaen - • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM

BILHETEIRA

Quarteto Messiaen - • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM

Carolina Costa (violoncelo), João Sá (violino), Maria João Almeida (piano), Tiago Maia (clarinete)

PROGRAMA

Francisco Joaquim –“ Opinião obstante “ (estreia) Encomenda da Miso Music Portugal

Olivier Messiaen – “Quarteto para o fim do tempo”

O Quarteto Messiaen foi formado em setembro de 2022 na ESMAE (Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo), no Porto. O quarteto é constituído por Carolina Costa (violoncelo), João Sá (violino), Maria João Almeida (piano) e Tiago Maia (clarinete). Atualmente, os membros do quarteto estudam em cidades como Porto, Basel e Lausanne.

O grupo foi orientado por Pedro Burmester, e tiveram também a oportunidade de trabalhar com Caspar Frantz.

Foram selecionados para integrar a Temporada de Música de Câmara Jovem da APAM no O’culto da Ajuda em parceria com a Miso Music (março de 2024).

Temporada de Música de Câmara Jovem
uma parceria
Associação Portuguesa dos Amigos da Música - APAM / Miso Music Portugal

PROJETO

Incentivar a música de câmara, promovendo e estimulando a obra de compositores e compositoras portugueses, bem como os jovens músicos em Portugal. A Temporada de Música de Câmara Jovem visa ser um agente de mudança no cenário que os jovens músicos enfrentam ao projetar o seu futuro no país.

Há uma carência de temporadas dedicadas à música de câmara que proporcionem aos jovens a chance de demonstrarem o seu talento, através de uma programação consistente desta forma de Arte, que possui uma capacidade única de unir criadores, intérpretes e o público.

OBJECTIVOS
 - fomentar a interpretação e a criação de obras de compositores e compositoras portugueses
 - disseminação do trabalho realizado por jovens intérpretes portugueses na comunidade profissional  público em geral
 - disseminação do trabalho realizado pelos compositores e compositoras portugueses portugueses junto dos músicos jovens
 - contribuir para aumentar a qualidade artística de projetos de música de câmara

- contribuir a criação de condições para a criação e manutenção de grupos de música de câmara em Portugal

 - criação de parcerias que promovam objetivos comuns de divulgação da cultura portuguesa  

View Event →
Quarteto de Percussões da Metropolitana   • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM
Mar
17
5:00 PM17:00

Quarteto de Percussões da Metropolitana • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM

BILHETEIRA

TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM

Quarteto de Percussões da Metropolitana: Afonso Mata, Amadeu Lança, João Fialho e Rodrigo Loureiro

Fritz Hauser – “As We Are Speaking”  

Miguel Curado – “Coniunctio”  

Mathilde Martins – “Porque Vens do Pó e ao Pó Retornarás” (estreia) Encomenda da Miso Music Portugal

Màtyàs Wettl – “Nocturne”  

Rolf Wallin – “Stonewave” (com convidados: Alexandre Camolas e Gustavo Silva) 

O Quarteto das Percussões da Metropolitana foi criado no âmbito da disciplina de música de câmara da Escola Profissional da Metropolitana em 2021, e é parte das Percussões da Metropolitana. Desde então tem tido uma atividade contínua, realizando concertos em diversas partes do país e participando em concursos, sendo o mais recente o Prémio Jovens Músicos, no qual obtiveram o 2º Lugar na categoria de Música de Câmara, nível médio. Foi neste concurso que estrearam a obra "Coniunctio" de Miguel Sobral Curado. Em 2022 gravaram a banda sonora original de António Geraldo para o filme de animação "A Casa para Guardar o Tempo" de Joana Imaginário, produzido pelo estúdio "Sardinha em Lata". 

Temporada de Música de Câmara Jovem
uma parceria
Associação Portuguesa dos Amigos da Música - APAM / Miso Music Portugal

PROJETO

Incentivar a música de câmara, promovendo e estimulando a obra de compositores e compositoras portugueses, bem como os jovens músicos em Portugal. A Temporada de Música de Câmara Jovem visa ser um agente de mudança no cenário que os jovens músicos enfrentam ao projetar o seu futuro no país.

Há uma carência de temporadas dedicadas à música de câmara que proporcionem aos jovens a chance de demonstrarem o seu talento, através de uma programação consistente desta forma de Arte, que possui uma capacidade única de unir criadores, intérpretes e o público.

OBJECTIVOS
 - fomentar a interpretação e a criação de obras de compositores e compositoras portugueses
 - disseminação do trabalho realizado por jovens intérpretes portugueses na comunidade profissional  público em geral
 - disseminação do trabalho realizado pelos compositores e compositoras portugueses portugueses junto dos músicos jovens
 - contribuir para aumentar a qualidade artística de projetos de música de câmara

- contribuir a criação de condições para a criação e manutenção de grupos de música de câmara em Portugal

 - criação de parcerias que promovam objetivos comuns de divulgação da cultura portuguesa 

View Event →
Trio.2  • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM
Mar
10
5:00 PM17:00

Trio.2 • TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM

BILHETEIRA

TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA JOVEM

Trio.2: Francisca Ribeiro (violino), Alexandre Tavares (piano) e Marta Nabeiro (violoncelo)

PROGRAMA

Diana Andrashenko – “Quadro sobre uma noite estrelada”  (estreia) Encomenda da Miso Music Portugal

Claude Debussy – “Trio em Sol Maior”

Trio.2 é um grupo constituído por Francisca Ribeiro (violino), Alexandre Tavares (piano) e Marta Nabeiro (violoncelo).

Foi criado no âmbito da disciplina de Música de Câmara na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE)em 2023 e atualmente trabalha com o professor Carlos Azevedo.

Temporada de Música de Câmara Jovem
uma parceria
Associação Portuguesa dos Amigos da Música - APAM / Miso Music Portugal

PROJETO

Incentivar a música de câmara, promovendo e estimulando a obra de compositores e compositoras portugueses, bem como os jovens músicos em Portugal. A Temporada de Música de Câmara Jovem visa ser um agente de mudança no cenário que os jovens músicos enfrentam ao projetar o seu futuro no país.

Há uma carência de temporadas dedicadas à música de câmara que proporcionem aos jovens a chance de demonstrarem o seu talento, através de uma programação consistente desta forma de Arte, que possui uma capacidade única de unir criadores, intérpretes e o público.

OBJECTIVOS
 - fomentar a interpretação e a criação de obras de compositores e compositoras portugueses
 - disseminação do trabalho realizado por jovens intérpretes portugueses na comunidade profissional  público em geral
 - disseminação do trabalho realizado pelos compositores e compositoras portugueses portugueses junto dos músicos jovens
 - contribuir para aumentar a qualidade artística de projetos de música de câmara

- contribuir a criação de condições para a criação e manutenção de grupos de música de câmara em Portugal

 - criação de parcerias que promovam objetivos comuns de divulgação da cultura portuguesa 

View Event →