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Melodia do Dia • blablaLab


  • O'culto da Ajuda 25 Travessa Zebras Lisboa, Lisboa, 1300 Portugal (map)

Bo Wiget (CH/D) partituras gráficas e violoncelo
Daniel Schvetz (AR/PT) piano
Eduardo Raon (PT/SI) harpa
Miquel Bernat (VAL/PT) percussões
Loup Abramovici (PT/FR/SI) movimento
Beatriz Bagulho (PT) artista visual
Ivo Nicolau (PT) movimento e novo circo 

uma produção  blablaLab AC
com o apoio de Fundação da Casa de Mateus, Maus Hábitos, Espaço Miguel Torga e O’Culto da Ajuda e República Portuguesa|Cultura/Direção-Geral das Artes

FOLHA DE SALA (O’culto da Ajuda)

PROGRAMA (blablaLab)


Em Maio de 2020, o compositor, violoncelista, performer e artista visual alemão Bo Wiget iniciou nas redes sociais a série de ilustrações Melodia do Dia. A partir destas partituras improváveis, sínteses gráficas de um desejo musical, a blablaLab convidou Bo Wiget para se juntar a Daniel Schvetz, Miquel Bernat, Eduardo Raon, Loup Abramovici, Ivo Nicolau e Beatriz Bagulho, músicos, performers e artistas de todas as linguagens, para testar ao vivo a musicalidade e a fisicalidade dos traços na materialidade pictórica dos sons.

Quase um ano depois da estreia, a 16 de junho de 2023, a blablaLab AC repõe este espectáculo multidisciplinar, um concerto/performance animado pelas palavras de James Joyce a Alvaro García de Zúñiga, pelos corpos dúcteis de Loup Abramovici e Ivo Nicolau e pela criação visual, realizada ao vivo, de Beatriz Bagulho, para duas últimas apresentações em Lisboa, no O’Culto da Ajuda.

Este espectáculo integra o programa AGZ X, com o qual a blablaLab Associação Cultural assinala os 10 anos da morte de Alvaro García de Zúñiga. A blablaLab é um laboratório de línguas e linguagens que trabalha sobre a obra, a inspiração e as metodologias propostas por Alvaro García de Zúñiga e Teresa Albuquerque desde 1996. Centrado sobretudo nos cruzamentos entre música e teatro, performance art e poesia concreta, sempre com ligações às artes visuais, o trabalho da blablaLab navega entre diferentes suportes, da cena à edição ou aos palcos radiofónicos, do livro-fonte Manuel à sua concretização no dispositivo ‘Manuel Sur Scène’, forma infinitamente aberta que privilegia o encontro de linguagens artísticas e a provocação mútua entre as línguas.