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Double billing •  Maria do Mar e convidados
Feb
8
7:30 PM19:30

Double billing • Maria do Mar e convidados

BILHETEIRA

Maria do Mar, violino e electrónica
João Camões, violeta
Catarina Custódio Silva, trompa
Ana Gonçalves Albino, guitarra e electrónica

Mar/Camões
Maria do Mar, violino & João Camões, violeta
Um violino e uma violeta. Improvisação acústica, com o mínimo de amplificação possível. Maria do Mar e João Camões, dois músicos de formação clássica que desenvolveram técnicas extensivas para os seus respectivos instrumentos, sempre com o propósito de lhes multiplicar as capacidades físicas, para a criação de uma música que se pretende de pesquisa, exploratória e experimental. Mar tem-se apresentado ao público com os projectos Lantana, Arpyies ou Maihuma, em colaborações com Ernesto Rodrigues, Carlos “Zíngaro”, Joelle Léandre, Olivier Perriquet, Joana Guerra “Chão Vermelho”, Adriana Sá, Mia Zabelka, Sofia Borges, Adriano Orrú, Juan “Cato” Calvi, Maria Radich e muitos mais, e a solo, em vertentes que podem incluir performance, instalação e vídeo, como no caso de gRãO. 

Camões é um dos fundadores de grupos como Open Field, earnear e Nuova Camerata, emparceirado no palco e em disco com nomes como Jean-Marc Foussat, Bertrand Denzler, Carlos “Zíngaro”, Ernesto Rodrigues, João Paulo Esteves da Silva, Burton Greene, Elliott Sharp, João Lucas, Evan Parker e Frédéric Blondy. A sua parceria em estreia tem como fundamento a música escrita do século XX, partindo daí para o desconhecido.

 

Arpyies
Maria do Mar, violino e electrónica; Catarina Custódio Silva, trompa; Ana Gonçalves Albino, guitarra e electrónica
As três Arpyies de longas asas de abutre: estas mulheres aladas vêm agitar os sons e as gentes, e contradizer o status quo. Vindas de um lugar de inquietude, semeiam a mudança na sucessão inalterada da vida real. Virando tudo do avesso, como na mitologia, mas aqui e agora. O excesso nos máximos e mínimos audíveis, descendo para os densos graves da trompa ou subindo para a cristalinidade suja de uma guitarra. Estabelecendo o equilíbrio nos ares, chega repentinamente um violino em voo picado. Em outras alturas, as três deixam-se levar pelos invisíveis ventos, confundindo-se com eles.

“Feita de subtilezas, mas muito presente, a música revelada pelo trio Arpyies consiste num mergulho no Som e nas formas possíveis de o organizar” 
Rui Eduardo Paes

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Barullo Colectivo • concerto Antena 2
Feb
10
9:00 PM21:00

Barullo Colectivo • concerto Antena 2

BILHETEIRA

Barullo Colectivo
José Lencastre (saxofone), Carla Santana (eletrónica), Clara Lai (piano) e João Valinho (bateria). Decidimos  dar ao grupo o nome de Barullo Colectivo.

Barullo Colectivo é um novo quarteto com base em Lisboa - José, Carla e João; e Clara em Barcelona. 

Músicos activos e dinâmicos na cena de música improvisada e experimental, reúnem-se nesta ocasião para explorar os múltiplos diálogos sonoros que esta formação convida.

Um encontro único para uma viagem na escuta e interação espontânea entre estes quatro inquietos improvisadores. enviadas em anexo

 João Valinho, natural dos subúrbios de Sintra, iniciou o seu percurso na música após a conclusão dos seus estudos em Belas Artes, procurando concebê-la nas suas práticas experimentais, com atividade no panorama fulgurante da música criativa de Lisboa, bem como em abordagens interdisciplinares com a dança e o teatro. Projectos em curso: MOVE (Yedo Gibson e Felipe Zenícola), Fashion Eternal, Sonic Tender, Rodrigo Amado Refraction Quartet, Quarto com Luz, Anthropic Neglect, Subplanar. Actuações em festivais incluem: Jazz em Agosto 2021, 2022, 2024, Oct-Loft Jazz Fest 2023 (China), SESC Mirada 2022 (Brazil), Serralves em Festa 2023, Spontaneous Music Festival 2024 (Polónia), Guarda in Jazz 2021, Portalegre JazzFest 2023.

Clara Lai - piano, improvisação e composição:
O seu trabalho enquadra-se na música improvisada e experimental. Interessada na exploração das possibilidades tímbricas, sonoras e harmónicas do instrumento através da livre improvisação, da composição e da interação com outras disciplinas artísticas. Atualmente reside em Barcelona, onde participa em diversos grupos e projetos, em colaboração com outros artistas e em formato de piano solo.

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João Madeira "Aqui, Dentro"
Feb
11
7:30 PM19:30

João Madeira "Aqui, Dentro"

BILHETEIRA

João Madeira "Aqui, Dentro"

João Madeira (concepção e contrabaixo)
Cláudio de Pina (electrónica em tempo real)
António Jorge Gonçalves (desenho digital em tempo real)

 

Sinopse:

Uma narrativa de uma ideia — para uma ideia de narrativa. Aqui, Dentro #3 é uma performance multidisciplinar imaginada por João Madeira, que convida Cláudio de Pina e António Jorge Gonçalves para esta intrépida viagem. João Madeira pretende submeter e partilhar a sua composição original para solo de contrabaixo, através da lente interpretativa do processamento sonoro realizado por Cláudio de Pina e o desenho digital em tempo real realizado por António Jorge Gonçalves. Esta viagem tem o intuito de abrir clareiras dentro do som, de descobrir câmaras escavadas no chão, no solo de uma nota só, desvelando assim — a profundidade eletroacústica dessa escavação. O instrumento é assim tocado a quatro mãos e a duas dimensões e, por sua vez, a música que dele ressoa dá lugar de visibilidade à gestação de uma narrativa imagética, imagem da própria escuta —  o desenho.

António Jorge Gonçalves e João Madeira conheceram-se em 2017 e realizaram duas experiênciasperformativas que culminam agora neste encontro, único e exclusivo no O'culto da Ajuda. A Arte bem documentada de António Jorge Gonçalves fornece a esta viagem uma abordagem única e exclusiva em que o desenho segue o som. Uma sonoridade intuitiva, rude e determinada, perene na própria indeterminação do seu percurso. Uma narrativa sonora inventada durante o acto performativo, como se essa narrativa se gerasse a si própria em uma performance imersiva — tanto no som como na imagem. João Madeira 2025

Bios:

João Madeira (1979) iniciou os estudos de música e contrabaixo no Conservatório de Lisboa, aos 12 anos. Em 2002, publicou “E a Lua Forma-se Luar” (ed. Aríon), resultado de um período em que a expressão através da poesia foi prevalecente. Logo após a sua licenciatura em Musicologia pela UNL foi investigador em etnomusicologia, coordenador de setor de música na função pública, iniciando depois a atividade pedagógica que continua a desenvolver. Como músico estudou diversos idiomas extraocidentais, antes de se dedicar à improvisação livre/composição em tempo real. Colaborou como cocriador, compositor, músico, actor, ou diretor musical, em criações como: “A Fábrica de Nada”, 2005, e “A Máquina Hamlet”, 2020 - Artistas Unidos; “Agora eu era”, 2007, Companhia do Chapitô;Para Acabar, a partir de Artaud”, 2014; “A África de José de Guimarães”, 2012, Jorge Silva Melo - vídeo/documentário; “Parece que o Mundo”, de ACCCA/ C. Andermatt & J.Lucas, 2018, e "Celan", de Intruso / Romulus Neagu 2021 - dança contemporânea; entre outros. É o curador, compositor e diretor do ciclo performativo intitulado Golfo Místico, na galeria Zaratan em Lisboa, desde 2017. Em 2021, apresentou o seu recital solo "Aqui, Dentro" no O'Culto da Ajuda/Miso Music, editado em CD pela Miso Music em 2022. Ainda em 2021 fundou a editora 4DaRecord. Já gravou com Abdul Moimême, Daniel Levin, Dirk Serries, Ernesto Rodrigues, Fred Lonberg-Holm, George Haslam, Helena Espvall, Hernâni Faustino, Luís Vicente, Maria da Rocha, Miguel Mira, Sofia Borges, entre outros.

Cláudio de Pina (1977) Artista sonoro, improvisador, organista, compositor e investigador. Titular do órgão histórico da Igreja Paroquial da Ajuda. Investigador integrado do Grupo de Investigação em Música Contemporânea (CESEM, FCSH-UNL). Possui um Diploma de Estudos Avançados em Artes Musicais (FCSH/ESML) no domínio da música contemporânea para órgão. Mestre em Artes Musicais, na área da música electroacústica e música contemporânea para órgão, com distinção no Quadro de Honra, Melhor Mestre 2018/19 (FCSH). Encontra-se actualmente a terminar o doutoramento, na mesma área académica. Foi bolseiro de investigação da FCT de 2021 a 2024. Estudou no Instituto Gregoriano de Lisboa, Hot Jazz Club e Eng. Física na FC-UL. Estudou também com Adrian Moore, Åke Parmerud, Annette Vande Gorne, Barry Truax, César Viana, Eurico Carrapatoso, Gilles Gobeil, Hans Tutschku, Vincent Debut e Trevor Wishart. A sua produção artística e científica centra-se em: análise musical, composição, música electroacústica, música acusmática, paisagem sonora, acústica, síntese sonora, órgão e estudos de interpretação. O seu trabalho tem sido premiado, editado e publicado internacionalmente em eventos como Arte no Tempo, Aveiro Síntese, Binaural Nodar, Encontro Nacional de Investigação em Música, Encontro Internacional de Tecnologia e Música, Festival DME, Festival Música Viva, Festival Curto-cicuito, MUSLAB, Festival Zeppelin, International Society for Contemporary Music, Matera/Intermedia, Nova Contemporary Music Meeting, New Adventures in Sound Art, Perpectivas Sonoras, World Listening Project e L'Espace du Son. As suas obras acusmáticas foram publicadas nas colecções MA/IN 2019Métamorphoses 2020 e Deep Wireless #18 2024, onde foi finalista nestes concursos. Em 2020, publicou Asteroeidēs, música para órgão e electrónica, e Palimpsestus, música acusmática. Em 2022, lançou Avant-garde Organ, uma edição crítica de obras de vanguarda no órgão histórico português. O álbum foi financiado pela Fundação GDA, com o apoio do CESEM, Ministério da Cultura de Portugal, e foi editado pela 9musas e distribuído pela Codax Music. Este álbum teve críticas favoráveis nas prestigiadas revistas Ípsilon, Scherzo e The Wire, para além de ter sido objecto de entrevistas internacionais e de transmissão televisiva e radiofónica. Em 2023, em colaboração com o nova-iorquino Andrew Levine, lançou o álbum Aether Ventus, órgão com sintetizadores modulares e theremin. Realizou o centenário de György Ligeti em 2023 no Museu Nacional da Música e na conferência internacional do NCMM. Executou oito horas do ciclo de obras ASLSP/Organ2 de John Cage no Museu Nacional da Música. Actuou na 30ª edição do Festival Música Viva com estreias de obras para órgão de Bruno Gabirro, Diogo Alvim e Ivan Moody.

António Jorge Gonçalves (1964) é um autor de banda desenhadacartoonista, performer visual, ilustradorcenógrafo e professor português. É autor de diversas Novelas Gráficas, e tem colaborado com diversos escritores – Nuno Artur Silva, Rui Zink, Ondjaki ou Mário de Carvalho – na criação de livros onde texto e imagem se relacionam de forma exploratória. Criou o projecto Subway Life, desenhando pessoas sentadas nas carruagens do Metro em 10 cidades do mundo. Estes desenhos foram apresentados através de um website, de um livro editado pela Assírio & Alvim, e de uma exposição em circulção. Faz semanalmente cartoon político para o Inimigo Público (suplemento do Público) desde 2003. Estes trabalhos foram também publicados no Le Monde e Courrier Internacional, e premiados no World Press Cartoon. Fez cenografia e figurinos para diversas peças de teatro. Através do método de Desenho Digital em Tempo Real e da manipulação de objectos em Retroprojector de Transparências, tem criado espectáculos com músicos, actores e bailarinos. Escreveu e realizou o filme/espetáculo Lisboa quem és tu? para ser projetado nas muralhas do castelo de São Jorge, em Lisboa. Recebeu em 2013 o Prémio Nacional de Ilustração (Portugal) pelo livro “uma escuridão bonita” (com Ondjaki, Caminho 2013) Entre 2008 e 2015 lecionou "Espaços Performativos "no Mestrado em Artes Cénicas (FSCH, Lisboa). Em 2015 integrou o projecto pedagógico 10x10 da Fundação Calouste Gulbenkian como artista formador.

 

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REALITY SHOW  DE Alberto Pimenta • TEATRO DA RAINHA
May
3
7:30 PM19:30

REALITY SHOW DE Alberto Pimenta • TEATRO DA RAINHA

“Reality Show ou a alegoria das cavernas” foi originalmente publicado em 2011. Neste poema, Alberto Pimenta percorre a dialéctica subjacente aos regimes totalitários, em que a violência é indispensável à sobrevivência da estrutura de poder. Poema cortante que lança um olhar vertical ao cemitério da frente de batalha, “Reality Show” é um apelo à verdade. Nesta leitura acrescentaremos novos elementos aos da sessão realizada em Dezembro de 2023, aquando do colóquio “Teatro, Espaço Vazio e Democracia”. Leitura encenada com Fábio Costa, Fernando Mora Ramos, José Carlos Faria, Nuno Machado (bateria) e Tiago Moreira (guitarra e sopros).

 Reality Show de Alberto Pimenta

 Leitura encenada e dispositivo cénico de Fernando Mora Ramos

Elenco
Fábio Costa - (Militar no activo) – Voz
Fernando Mora Ramos - (General na reserva) – Voz
José Carlos Faria - (General na reserva) - Voz
Nuno Machado - (Operador de anti-aérea) - Bateria e Voz
Tiago Moreira - (Militar no activo) - Guitarra, Trompete de bolso e Voz

Iluminação de Hâmbar de Sousa e Raquel Capitão
Operação de Luz e Som Raquel Capitão
Intervenção sonora de Tiago Moreira e Nuno Machado
Consultor de ambiências sonoras - Francisco Leal

 

os inimigos de hoje

costumam ser os aliados de amanhã

e vice-versa

 

Alberto Pimenta


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Aniversário da Arte 2025  / Art’s Birthday 2025 • Sonic Figures Project
Jan
17
9:00 PM21:00

Aniversário da Arte 2025 / Art’s Birthday 2025 • Sonic Figures Project

BILHETEIRA

Aniversário da Arte 2025” / Art’s Birthday 2025 • Sonic Figures Project

transmissão em directo para a UER (União Europeia de Rádios)

Hugo Vasco Reis (composição e electrónica)
Trevor McTait (viola d'arco)

FOLHA DE SALA

Sinopse

[PT] "Sonic Figures Project" é um projeto de Hugo Vasco Reis, cuja premissa consiste na escuta e mediação de ambientes sónicos silenciosos, envolvendo experimentação, reflexão, colaboração e criação. Com base em gravações de campo de diferentes contextos políticos, económicos, sociais, estéticos e éticos, é apresentada uma concepção de sons presentes no meio envolvente, nem sempre escutados, devido às limitações da nossa audição. Reflete-se sobre a percepção e memória, incitando a uma nova consciência sónica da realidade “ausente” em que todos vivemos. Seguindo uma abordagem que inclui associações metafóricas, projeta-se um horizonte sónico de intenção, especulação e subjetividade, onde uma gota de água pode ser mais audível do que uma cascata.

[EN] "Sonic Figures Project" is a project by Hugo Vasco Reis, whose premise consists of listening to and mediating silent sonic environments, involving experimentation, reflection, collaboration and creation. Based on field recordings of different political, economic, social, aesthetic and ethical contexts, a conception of sounds present in the surrounding environment is presented, not always listened to, due to the limitations of our hearing. The project reflects on perception and memory, inciting a new sonic awareness of the “absent” reality in which we all live. Following an approach that includes metaphorical associations, a sonic horizon of intention, speculation and subjectivity is projected, where a drop of water can be more audible than a waterfall.

O Art’s Birthday 2025 – Euroradio Ars Acustica Special Evening – com transmissão em directo a partir de vários países, é uma celebração em homenagem ao artista francês Robert Filliou que declarou, a 17 de Janeiro de 1963, que a Arte teria nascido exactamente há 1.000.000 anos, quando alguém deixou cair uma esponja seca num balde de água! Cumprindo a tradição dos anos anteriores, no dia 17 de Janeiro a Miso Music Portugal e a Antena 2 juntam-se à Euroradio (UER) para mais um Aniversário da Arte – Art's Birthday 2025 com a transmissão do concerto "Sonic Figures Project", um projecto de Hugo Vasco Reis.

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