Back to All Events

"No Fe.Mi.Ni.No" de Andrea Conangla

  • O'culto da Ajuda 25 Travessa Zebras Lisboa, Lisboa, 1300 Portugal (map)

TEASER

 BILHETEIRA

FOLHA DE SALA

no fe·mi·ni·no /

Andrea Conangla soprano
Marcelo Amaral piano
Manuela Ferrão violoncelo

PROGRAMA
G. Puccini (1889-1898), L. Lehmann (*1997) 
Quando m’en vo (1889/2023)
para soprano, piano, electrónica e video

R. Schumann (1810-1856)
Frauenliebe und Leben, Op.42

A. Reimann (*1936)
Singen möcht’ ich von dir (2004/05)

K. Saariaho (1952-2023)
From the Grammar of Dreams (1988), II & III
para duas vozes femininas

J. Cage (1912-1992)
Aria (1958) 
para voz solo

A. Conangla (*1993) 
Extreme Makeover (2021) 
para soprano, tape e vídeo

S. Borges 
A Carta (2023)
para soprano e violoncelo
encomenda DME

 Sobre o programa

no fe·mi·ni·no é a reflexão artística de Andrea Conangla sobre o papel da mulher na sociedade, na arte e na cultura - uma viagem musical de mais de dois séculos, ondemúsica clássica, música conceptual e cultura pop se cruzam com ativismo, feminismo, música- política e mixed media.

O programa, com a duração de uma hora, inicia com uma forte declaração de missão artística ao revisitar a bem-conhecida aria Quando m’en vo da ópera La Bohème à luz da modernidade numa versão para voz, piano, eletrónica e video. O paralelismo entre as obras de compositores e compositoras dos nossos dias e o famoso e controverso ciclo Frauenliebe und leben (A Vida e Amor de uma Mulher) de Robert Schumann fazem o comentário ao longo braço do patriarcado meticulosamente costurado a um tecido cultural de gerações. Extreme Makeover fecha o programa numa nota pessoal e crua sobre imperfeição e realidade.

 

Sobre Andrea Conangla

Com uma profunda sensibilidade para as realidades sociopolíticas e com uma visãoartística distinta, Andrea Conangla (Portugal/Espanha) está a deixar a sua marca na música clássica e contemporânea, como soprano e compositora-improvisadora.

 

Ativa internacionalmente como solista e em música de câmara, o calendário de Andrea éum reflexo da versatilidade nos campos da música clássica e contemporânea, apresentando Bach, Mozart e Schubert tão frequentemente quanto Cage, Lachenmann e Aperghis. O seu trabalho criativo concentra-se em temas sociopolíticos, como social media, feminismo e política corporal: uma artista multifacetada que prospera na intersecção entre intervenção artística, ativismo e música composta e improvisada.

fotografias: Fotógrafo_ Matthias Baus