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REALITY SHOW  DE Alberto Pimenta • TEATRO DA RAINHA
May
3
7:30 PM19:30

REALITY SHOW DE Alberto Pimenta • TEATRO DA RAINHA

“Reality Show ou a alegoria das cavernas” foi originalmente publicado em 2011. Neste poema, Alberto Pimenta percorre a dialéctica subjacente aos regimes totalitários, em que a violência é indispensável à sobrevivência da estrutura de poder. Poema cortante que lança um olhar vertical ao cemitério da frente de batalha, “Reality Show” é um apelo à verdade. Nesta leitura acrescentaremos novos elementos aos da sessão realizada em Dezembro de 2023, aquando do colóquio “Teatro, Espaço Vazio e Democracia”. Leitura encenada com Fábio Costa, Fernando Mora Ramos, José Carlos Faria, Nuno Machado (bateria) e Tiago Moreira (guitarra e sopros).

 Reality Show de Alberto Pimenta

 Leitura encenada e dispositivo cénico de Fernando Mora Ramos

Elenco
Fábio Costa - (Militar no activo) – Voz
Fernando Mora Ramos - (General na reserva) – Voz
José Carlos Faria - (General na reserva) - Voz
Nuno Machado - (Operador de anti-aérea) - Bateria e Voz
Tiago Moreira - (Militar no activo) - Guitarra, Trompete de bolso e Voz

Iluminação de Hâmbar de Sousa e Raquel Capitão
Operação de Luz e Som Raquel Capitão
Intervenção sonora de Tiago Moreira e Nuno Machado
Consultor de ambiências sonoras - Francisco Leal

 

os inimigos de hoje

costumam ser os aliados de amanhã

e vice-versa

 

Alberto Pimenta


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O TEATRO É PURO CINEMA | LEITURA ENCENADA
Oct
29
7:00 PM19:00

O TEATRO É PURO CINEMA | LEITURA ENCENADA

O TEATRO É PURO CINEMA 

de Alvaro Garcia de Zúñiga

tradução: Jorge Melícias

encenação e dramaturgia: Teresa Albuquerque, com Fábio Costa, Fernando Mora Ramos e José Luís Ferreira (no Teatro é puro Cinema, ao vivo, em cena) Fernando Lopes, Ana Zanatti, Miguel Azguime, Fernán García de Zúñiga, Sérgio Praia, João Cabral, Maria João Seixas, Lili Mazev, António Feijó, Fernando Vendrell e Fernando Mascarenhas (no Cinema é puro Teatro, gravados, em bites)

Vinte e dois anos depois da sua estreia, na Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II, a blablaLab e o Teatro da Rainha regressam ao texto que anuncia o modo alvariano: um teatro musical, polifónico, transdisciplinar, sem personagens. Uma peça coral para intérpretes, vozes off e imagens em movimento, revisitada em versão Manuel sur Scène, dispositivo de leitura orquestrada desenvolvido pelo autor para explorar as infinitas possibilidades da(s) língua(s) e das suas linguagens.

“O teatro abre os parênteses: os actores-reactores imaginam todo um filme. Criam uma janela que é a de um avião, porque o teatro voa. Com ele o tempo voa e faz-nos voar. Alto. Ao mesmo tempo, dentro de um avião, os passageiros assistem a um filme catástrofe e inventam logo a seguir outro. E o avião cai sobre o teatro em plena representação. Morre toda a gente. Na autópsia abre-se um crânio como quem abre uma caixa de Pandora e fecha-se o parêntese.”  Alvaro García de Zúñiga, Abril de 1999

Ficha técnica

Cenário: Teresa Albuquerque, a partir da ideia de obra-instalação de Alvaro García de Zúñiga “Fauteil pour voir la télé”

Instalação “Poltrona para ver televisão”: Enrico Gaido, Henrique Manuel Bento Fialho

Gravações, edição audio e canções novas: Eduardo Raon

Realização vídeos novos : Elsa Loff

Programa “O Cinema é Puro Teatro” : Teresa Albuquerque e Eduardo Raon

Luzes: Pedro Pires Cabral, Lucas Keating

Edição vídeo, som e montagem: Lucas Keating

O Programa “O Cinema é Puro Teatro” inclui imagens da estreia no TNDMII, os programas “O único problema são os atores” com Ana Zanatti, e “A ele conheço-o desde pequeno” com Maria João Seixas, e ainda o programa “Pontos nos I!” com Maria João Seixas e Fernando Mascarenhas, realizados pela equipa da criação em 1999, e ainda “O único problema são os atores” com Lili Mazev, realizada em 2009, por Alvaro García de Zúñiga.

e as Intervenções audiovisuais da versão de 2021:

“Jesus Ignácio de la Fuente Bergamota Noera” com António Feijó, “O Elefante Pato” e “Hugo, o Formigo-comendo” com Fernando Vendrell, filmagens e edição de Elsa Loff, gravações áudio de Eduardo Raon, anotação, Renata Amorim, 

e a peça “Freezing Utopia” gentilmente cedida pelo artista Enrico Gaido.

Produção: Ana Pereira, José Luís Ferreira 

Assistente de Produção e de Cena: Rebeca Vendrell

“O Teatro é Puro Cinema | Leitura encenada é uma co-produção Teatro da RainhablablaLab, com o apoio da Fundação da Casa de Mateus e do O’culto da Ajuda.

Representações 2021 : 

18 de Setembro, 18:00 Espaço Miguel Torga em Sabrosa

23, 24 de Setembro, 21:30 Teatro de Vila Real 

29, 30 de Setembro, 21:30 Sala Estúdio do Teatro da Rainha, Caldas da Raina

27 e 28 de Outubro, 19:00 O’culto da Ajuda. Lisboa

Apoios:

A Companhia Teatro da Rainha tem o apoio da DGARTES / Ministério da Cultura

O projeto “Palavras Cruzadas” tem os apoios do Teatro Muncipal de Vila Real, Espaço Miguel Torga em Sabrosa, Teatro Municipal de Bragança e da Fundação da Casa de Mateus com um financiamento da CCDR-N Norte 2020.

O TEATRO É PURO CINEMA | Reposição

“O teatro é pura fit… cinema” / leitura Impro(vável)visada | Art’s Birthday 2020″ 

O Teatro é puro Cinema 1999

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O TEATRO É PURO CINEMA | LEITURA ENCENADA
Oct
28
7:00 PM19:00

O TEATRO É PURO CINEMA | LEITURA ENCENADA

O TEATRO É PURO CINEMA 

de Alvaro Garcia de Zúñiga

tradução: Jorge Melícias

encenação e dramaturgia: Teresa Albuquerque, com Fábio Costa, Fernando Mora Ramos e José Luís Ferreira (no Teatro é puro Cinema, ao vivo, em cena) Fernando Lopes, Ana Zanatti, Miguel Azguime, Fernán García de Zúñiga, Sérgio Praia, João Cabral, Maria João Seixas, Lili Mazev, António Feijó, Fernando Vendrell e Fernando Mascarenhas (no Cinema é puro Teatro, gravados, em bites)

Vinte e dois anos depois da sua estreia, na Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II, a blablaLab e o Teatro da Rainha regressam ao texto que anuncia o modo alvariano: um teatro musical, polifónico, transdisciplinar, sem personagens. Uma peça coral para intérpretes, vozes off e imagens em movimento, revisitada em versão Manuel sur Scène, dispositivo de leitura orquestrada desenvolvido pelo autor para explorar as infinitas possibilidades da(s) língua(s) e das suas linguagens.

“O teatro abre os parênteses: os actores-reactores imaginam todo um filme. Criam uma janela que é a de um avião, porque o teatro voa. Com ele o tempo voa e faz-nos voar. Alto. Ao mesmo tempo, dentro de um avião, os passageiros assistem a um filme catástrofe e inventam logo a seguir outro. E o avião cai sobre o teatro em plena representação. Morre toda a gente. Na autópsia abre-se um crânio como quem abre uma caixa de Pandora e fecha-se o parêntese.”  Alvaro García de Zúñiga, Abril de 1999

Ficha técnica

Cenário: Teresa Albuquerque, a partir da ideia de obra-instalação de Alvaro García de Zúñiga “Fauteil pour voir la télé”

Instalação “Poltrona para ver televisão”: Enrico Gaido, Henrique Manuel Bento Fialho

Gravações, edição audio e canções novas: Eduardo Raon

Realização vídeos novos : Elsa Loff

Programa “O Cinema é Puro Teatro” : Teresa Albuquerque e Eduardo Raon

Luzes: Pedro Pires Cabral, Lucas Keating

Edição vídeo, som e montagem: Lucas Keating

O Programa “O Cinema é Puro Teatro” inclui imagens da estreia no TNDMII, os programas “O único problema são os atores” com Ana Zanatti, e “A ele conheço-o desde pequeno” com Maria João Seixas, e ainda o programa “Pontos nos I!” com Maria João Seixas e Fernando Mascarenhas, realizados pela equipa da criação em 1999, e ainda “O único problema são os atores” com Lili Mazev, realizada em 2009, por Alvaro García de Zúñiga.

e as Intervenções audiovisuais da versão de 2021:

“Jesus Ignácio de la Fuente Bergamota Noera” com António Feijó, “O Elefante Pato” e “Hugo, o Formigo-comendo” com Fernando Vendrell, filmagens e edição de Elsa Loff, gravações áudio de Eduardo Raon, anotação, Renata Amorim, 

e a peça “Freezing Utopia” gentilmente cedida pelo artista Enrico Gaido.

Produção: Ana Pereira, José Luís Ferreira 

Assistente de Produção e de Cena: Rebeca Vendrell

“O Teatro é Puro Cinema | Leitura encenada é uma co-produção Teatro da RainhablablaLab, com o apoio da Fundação da Casa de Mateus e do O’culto da Ajuda.

Representações 2021 : 

18 de Setembro, 18:00 Espaço Miguel Torga em Sabrosa

23, 24 de Setembro, 21:30 Teatro de Vila Real 

29, 30 de Setembro, 21:30 Sala Estúdio do Teatro da Rainha, Caldas da Raina

27 e 28 de Outubro, 19:00 O’culto da Ajuda. Lisboa

Apoios:

A Companhia Teatro da Rainha tem o apoio da DGARTES / Ministério da Cultura

O projeto “Palavras Cruzadas” tem os apoios do Teatro Muncipal de Vila Real, Espaço Miguel Torga em Sabrosa, Teatro Municipal de Bragança e da Fundação da Casa de Mateus com um financiamento da CCDR-N Norte 2020.

O TEATRO É PURO CINEMA | Reposição

“O teatro é pura fit… cinema” / leitura Impro(vável)visada | Art’s Birthday 2020″ 

O Teatro é puro Cinema 1999

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DISCURSO SOBRE O FILHO-DA-PUTA DE ALBERTO PIMENTA  (Copy)
Nov
27
to Nov 29

DISCURSO SOBRE O FILHO-DA-PUTA DE ALBERTO PIMENTA (Copy)

FERNANDO MORA RAMOS - encenação,
MIGUEL AZGUIME - composição

A música no “Discurso sobre o filho-da-puta”

Desde há muito que procuro fomentar no meu trabalho, um estado de “integração” entre o semântico e o fonético - música enquanto texto e texto enquanto música, talvez pelo ofício múltiplo que caracteriza a minha actividade artística, repartida entre o intérprete, o performer, o compositor e o poeta.

Abordar este texto prodigioso estava faz tempo no horizonte, não só por aquilo que enuncia e pela sua intemporalidade – e como tal actualidade, mas também porque nele se projectava uma cumplicidade crescente de ideais e de pesquisa com o Fernando Mora Ramos, por conseguinte a vontade de uma parceria criativa entre o Teatro da Rainha e a Miso Music Portugal.

O “Discurso sobre o filho-da-puta” oferece-nos do ponto de vista musical uma quase partitura, pelas características com propriedades sonoras da escrita poética de Alberto Pimenta, e contém pois, desde logo, os elementos propícios a uma repartição por várias vozes, de um personagem simultaneamente uno e múltiplo.

Por outro lado, é ritual e conforma ironicamente, práticas comuns aos concertos de música erudita, tanto pelo protocolo exacerbado, como pela carga simbólica, mas também pelo rigor e a depuração do gesto, do gesto poético tornado gesto musical.

O “Discurso” acolhe assim um quarteto de actores, como se um quarteto de músicos se tratasse, quarteto de cordas vocais pois, para dar voz a um discurso coral no qual a palavra se faz música e se organiza em timbres, ritmos, harmonias, melodias; ora em uníssono, ou em homofonia, ou em heterofonia, ou em polifonia, ou em contraponto.

Assim mais do que ser música acrescentada ao texto poético de Alberto Pimenta, a música que aqui está em causa é sobretudo o reconhecimento e o desvendamento da música que o texto já contém, dando a ouvir diversamente, dando a ouvir de novo; e assumindo a palavra na sua vocalidade plena; e a voz falada nas suas extraordinárias possibilidades de emissão múltipla, sonoras e expressivas.

Miguel Azguime

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