Foi reactivado o Espaço Crítica para a Nova Música, um fórum on-line para crítica livre e aberta, em que podem ser confrontadas de uma forma lata e profunda, opiniões firmes e gostos diferentes sobre as novas tendências na música criada em Portugal. É um lugar dedicado, por um lado, a estéticas e expressões múltiplas, fenómenos da criação, narrativas musicais, performances/ concertos/ espectáculos da música de arte actual, por outro, à sua relação com outras áreas, tais como artes visuais, dança, arquitectura, literatura, novas tecnologias, psicologia e sociologia. Fazendo referência às palavras do poeta, jornalista e escritor francês Anatole France, no Espaço Crítica para a Nova Música os críticos «contam as aventuras das suas próprias almas entre as obras-primas».
A partir de Dezembro o Espaço Crítica para a Nova Música conta com a colaboração regular de Pedro Boléo, crítico, jornalista, musicólogo e músico, cujos dois textos sobre dois concertos que decorreram no mês passado no O'culto da Ajuda e no CCB em Lisboa já estão disponíveis on-line. O primeiro, >> Diversas vozes despertas, diz respeito ao concerto pelo Lisbon Ensemble XX/ XXI que teve lugar no contexto da Extensão Emergência do Festival Música Viva 2020 e que no programa incluiu obras de cinco compositores portugueses. O segundo texto, >> Uma viagem donde não se sai ileso, é uma crítica ao concerto intitulado Utopia, no âmbito do qual os Solistas do Sond'Ar-te Electric Ensemble e a Camerata Alma Mater, sob a direcção de Pedro Neves, estrearam o novo Triplo Concerto da autoria de Miguel Azguime.