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Concertos de Música Electrónica  Orquestra & Abóbada de Altifalantes
May
12
6:00 PM18:00

Concertos de Música Electrónica Orquestra & Abóbada de Altifalantes

10h00-12h30
Workshop por Robert Normandeau - Espacialização com o freeware SpatGris

BILHETEIRA & PASSE FESTIVAL

Escultura de Luz de Ana Mandillo sobre música de Francis Dhomont - Chambre d'Enfants
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Concertos Orquestra de Altifalantes e Abóbada de Altifalantes

PROGRAMA

18h

Premiado Concurso de Composição Música Viva 2023
Cycling - Otto Wanke

Sons Interiores / Interior dos Sons
reciclagem - Filipe Esteves
entropia* - Filipe Esteves
ressonâncias liquidas* - Filipe Esteves
disrupções electro-mecânicas* - Filipe Esteves
r.p.m.* - Filipe Esteves

      ª encomenda Miso Music Portugal  *estreia absoluta

intervalo com possibilidade de comes e bebes no Culto Bar  

20h
Sonic Rhetorics
Qualia - Panayiotis Kokoras
Useless Box - Panayiotis Kokoras
Construct Synthesis  - Panayiotis Kokoras
AI Phantasy  - Panayiotis Kokoras

FOLHA DE SALA


Filipe Esteves "Sons Interiores / Interior dos Sons"

O presente trabalho pode ser considerado a contraparte do meu primeiro CD monográfico, editado em 2021, entitulado "Sul e Sueste". Se, naquele, o mote tinha sido a "paisagem sonora" citadina, neste, a ideia emergiu do ambiente doméstico, a partir da escuta intencional de fontes sonoras que, no dia a dia, quer por serem quase inaudíveis, quer pela sua permanência e vulgaridade, tendem a ser obliteradas ou ignoradas. 

Assim, todos os materiais sonoros utilizados em cada uma das peças deste conjunto, derivam de fontes encontradas em casa; no entanto, por terem sido sujeitos a diversos tipos de processamento, as suas causas são percepcionadas de modo reminiscente, permanecendo vagas e ambíguas. 

Cada composição é o resultado de uma alquimia que procura transcender a "simples" articulação/transmutação dos seus materiais sonoros para formar um universo acústico singular, imaginário.

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Concertos de Música Electrónica  Orquestra & Abóbada de Altifalantes
May
11
6:00 PM18:00

Concertos de Música Electrónica Orquestra & Abóbada de Altifalantes

BILHETEIRA & PASSE FESTIVAL

Escultura de Luz de Ana Mandillo sobre música de Francis Dhomont - Chambre d'Enfants
Chambre d’Enfants
 é uma instalação sonora que nos convida a ingressar numa viagem ao universo fantasmagórico de um quarto de criança enquanto, no escuro, o sono tarda a chegar. Nesta viagem a artista ressalva a importância de acordar e sublimar os medos inconscientes pela tomada de consciência dos fantasmas que em nós habitam adormecidos.
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FOLHA DE SALA
Concertos Orquestra de Altifalantes e Abóbada de Altifalantes

PROGRAMA

18h
Premiado Concurso de Composição Música Viva 2022
Lightness in Transit  - Robert Seaback

Começar de novo para de novo terminar
Circumsphere: to Bounce & Rebounce* - João Castro Pinto
Encontro Inesperado do Diverso - Mariana Vieira
Instantes - Marta Domingues
Somme Toute  - Francis Dhomont
Dance at the End of Time* - Trevor Wishart

* estreia absoluta

intervalo com possibilidade de comes e bebes no Culto Bar  

20h
Elevation
L’engloutissement - Robert Normandeau
Tunnel azur - Robert Normandeau
Le Ravissement - Robert Normandeau

The title Elevation, which I have given to this concert, is to be taken both literally - the vertical dimension of space - and figuratively - the spiritual dimension of the act of composing. For over 20 years now, I've been composing exclusively for immersive setups in the form of loudspeaker domes. The vertical component of the music is thus added to the sound space right from the start of the composition process. Musically speaking, I now compose music with slow, immersive developments, letting listeners bathe in moving, enveloping sound masses. They all echo significant personal experiences. Robert Normandeau-

Apoio

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Re:Flexus Trio
May
10
7:30 PM19:30

Re:Flexus Trio

BILHETEIRA & PASSE FESTIVAL

Escultura de Luz de Ana Mandillo sobre música de Francis Dhomont Chambre d'Enfants

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Re:Flexus Trio

Ana Sofia Matos - clarinete
Catarina Gonçalves -
viola
Maria Isabel Mendonça -
piano

PROGRAMA

Hommage à R.Sch. - György Kurtág

Son à ta demeure - Miguel Azguime

Qasid 3 - José María Sánchez-Verdú

Fluxus, Transitional Flow - Jaime Reis

Rhapsody for clarinet, viola and piano - Ursula Mamlok

FOLHA DE SALA

A partir de duas obras fundamentais da música contemporânea para a formação clarinete, viola d’arco e piano – a “Hommage à R. Sch.” e a “Rhapsody”, de G. Kurtág (1926-) e U. Mamlok (1923-2016), respetivamente –, é suscitado o encontro com o trabalho de outros compositores de referência no nosso contexto ibérico atualmente. Nesse contraponto com três obras selecionadas dos compositores Miguel Azguime (1960-), José María Sánchez-Verdú (1968-) e Jaime Reis (1983-), procura-se refletir sobre a trajetória da criação musical do nosso tempo.

Re:Flexus Trio surgiu do encontro espontâneo entre três instrumentistas que frequentaram a Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Instituto Politécnico do Porto. Desde então, as jovens instrumentistas têm trabalhado predominantemente o repertório dos séculos XIX, XX e XXI que junta o clarinete, a viola d’arco e o piano numa formação camerística delicada e intimista.

A sua estreia ocorreu, em março de 2018, no Teatro Helena Sá e Costa, no âmbito do Festival ESMAE – evento dedicado, sobretudo, à apresentação e divulgação de grupos de música de câmara. Em 2019, apresentaram-se no Auditório Municipal do Seixal, realizando a estreia nacional da peça “Trio for clarinet, viola, piano”, do compositor norte- -americano Eric Sawyer.

As instrumentistas foram embaixadoras das comemorações em homenagem ao músico António Variações, no Mosteiro de Santo André de Rendufe, promovidas pelo município de Amares e pela Comissão Promotora de Homenagem a António Variações (2018-2020).

Realizaram também concertos no Salão Nobre do Museu Francisco Tavares Proença Junior (Castelo Branco), no Centro Cultural Nicolás Salmerón (Madrid), no Teatro Cine de Gouveia, no Teatro-Cine de Torres Vedras e na Casa das Artes de Felgueiras. Integraram o ciclo de música de câmara “Anúncios da Primavera” do Centro de Artes e Espetáculos de Sever de Vouga, comentado pelo musicólogo Jorge Castro Ribeiro, bem como várias edições do evento “Música em Família”, apresentado pelo compositor Nuno Jacinto, na Casa Branca de Gramido (Gondomar). No âmbito do 1.º Concurso de Piano Serra da Estrela, participaram, a par de outros instrumentistas nacionais, num alargado ciclo de concertos dedicado ao piano que teve lugar na Casa Municipal da Cultura de Seia. No dia 1 de outubro de 2020, participaram nas comemorações do Dia Internacional da Música, no auditório municipal do Seixal.

Em 2020, foram finalistas do concurso de música de câmara "Tribuna Saxensemble", que decorreu em Madrid.

Em junho de 2021, participaram na temporada de Concertos Antena 2 (RTP), realizando um concerto com transmissão radiofónica no auditório do ISEG. Em 2022, integraram a programação do "Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu", com transmissão para a Antena 2, e, em 2023, foram selecionadas entre mais de 100 candidatos para integrarem a programação do prestigiado "Festival Internacional de Música Contemporánea de Madrid".

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Ensemble MPMP
May
9
7:30 PM19:30

Ensemble MPMP

BILHETEIRA & PASSE FESTIVAL

Escultura de Luz de Ana Mandillo sobre música de Francis Dhomont Chambre d'Enfants

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Ensemble MPMP • Rita Castro Blanco, direcção

Filipa Portela, soprano
Daniel Bolito, violino
Ana Monteverde, viola
Ângela Carneiro, violoncelo
Ana Ester Santos, harpa
Philippe Marques, piano
Luís Salgueiro, electrónica


PROGRAMA

O Abismo e o Silêncio - João Pedro Oliveira

Há que ser rio (ópera-monodrama a partir de poemas de Natália Correia) * - Diogo da Costa Ferreira

* estreia absoluta · obra agraciada no Prémio MUSA 2023

FOLHA DE SALA

Há que ser rio
Há um galope indomável dentro deste peito, uma força que não se deixa derrotar: lume invencível que me consome e me devora.

Não hesites, vai. Não tenhas medo. Fecha os olhos e avança.

Cá dentro, um lugar vazio aguarda o incêndio e o fulgor de um abraço, de um beijo: peito que estremece arrítmico como um abalo telúrico que rasga a pele.

Não hesites, vai. Desliza como a corrente de um rio. Flui como a água que desce para a foz.

Com força, determinação, e de mãos dadas.

Há que ser rio: é-se rio ou abismo.

Talvez esta seja a história de uma mulher que, não tendo conseguido ser rio, tornou-se abismo. Talvez seja a história de alguém que, ao hesitar, matou uma parte de si. Talvez esta seja a história de todos nós: quando o nosso medo nos mata a sangue-frio.

Caiu a última pétala da tarde, e ela anoitece só, povoada pela angústia e pela dor, dilacerada pelo arrependimento. Depois de anoitecer, instala-se a escuridão e começa o luto. 

Talvez tenha aprendido a mais importante lição, talvez tenha fundado uma nova nascente e um novo um leito dentro do peito, mas é tarde de mais: já não pode avançar de mãos dadas.

É preciso cumprir a máxima de Mário Cesariny: “Ama como a estrada começa”.

É preciso ser rio.

Para ti, com um rio dentro do peito.

O Abismo e o Silêncio
Estas quatro canções utilizam como texto excertos de obras de diversos heterónimos de Fernando Pessoa. Cada uma delas pretende apresentar uma faceta correspondente ao carácter ou ambiente que a personalidade do respectivo heterónimo transmite no poema (bucolismo, melancolia, tristeza, decepção, ironia, raiva, etc.). A parte electroacústica foi realizada no estúdio do compositor e no Estúdio de Música Electroacústica da Universidade de Aveiro. 


Ensemble MPMP
Dirigido artisticamente pelo maestro Jan Wierzba, o Ensemble MPMP é um grupo de instrumentação flexível, da música de câmara à coral-sinfónica, que tem desenvolvido, desde 2012, um trabalho de proximidade com musicólogos e compositores com vista à redescoberta de património passado e à valorização de repertórios contemporâneos. Tem-se apresentado no Festival Prémio Jovens Músicos (Centro Cultural de Belém, em 2013, e Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, em 2015) e no Festival de São Roque (2013, 2014, 2015, 2017, 2018, 2020), tendo estreado modernamente obras de, entre outros, Marcos Portugal, João José Baldi, D. Pedro IV, Joaquim Casimiro Júnior, Francisco Norberto dos Santos Pinto, Sá de Noronha, Freitas Gazul, Augusto Machado e Luiz de Freitas Branco.

Em 2015 levou à cena as óperas 'O cavaleiro das mãos irresistíveis' e 'Cai uma rosa...', respectivamente de Ruy Coelho e de Daniel Moreira, nos Teatros Municipais de Almada e do Porto.
Em formação orquestral foi também dirigido por Pedro Neves e Martim Sousa Tavares. Integrou diversos ciclos de câmara (Proximidades, Histórias da Música em Portugal, Contemplações, entre outros), apresentados em dezenas de auditórios por todo o país e estrangeiro (França, Dinamarca e Brasil, país que visitou já em três digressões, pisando palcos tão importantes como o Theatro Municipal de São Paulo e a Sala Cecília Meireles, e ainda gravando um programa de música portuguesa para a TV Brasil). Recentemente, participou no Festival Dias da Música 2017 (Centro Cultural de Belém), Festival Internacional de Saxofone de Palmela (2021) e Festival de Música de Sintra, aqui interpretando os monumentais 'Mattutino de'morti' de Bomtempo. Gravou para cinema e ainda três CD com música de Eurico Carrapatoso, Fernando Lopes-Graça e Ruy Coelho, estando em preparação monográficos de Bomtempo (para a NAXOS), Filipe Pires e Fernando Lapa (para a 'melographia portugueza').

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Brumario   Vertixe Sonora
May
8
7:30 PM19:30

Brumario Vertixe Sonora

BILHETEIRA & PASSE FESTIVAL

Escultura de Luz de Ana Mandillo sobre música de Francis Dhomont Chambre d'Enfants
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Brumário Vertixe Sonora

Javier Martín e Rámon Souto - concepção
Ramón Souto - composição e direção musical
Javier Martín - direção de palco, coreografía e movimento
Guillermina Gallardo - soprano
Clara Saleiro - flauta
Noelia Fraga, Pablo Coello - saxofones
Carlos Cortés - trompete
Victor Freire - trompa
Maria Mogas - acordeão
David Durán, Luís Martínez - piano, órgão
Diego Ventoso, Pablo Paz percussão
Nacho Barcia, Ramón Souto - dispositivos de som, performers
Octavio Mas - iluminação
Sebastián Yepes - difusão sonora
Sabela Mendoza e Vertixe Sonora - produção

FOLHA DE SALA

BRUMÁRIO assume a qualidade nebulosa e incompreensível como condição de ser do mundo que habitamos, un mundo no qual a desolação entre experiência e forma é deslocada desde um não-lugar. Sem pontos fixos nem ligações perceptíveis, à deriva, potencia significados e relações, multiplica direcções de fuga, reconhece-se nas múltiplas experiências de desorientação, incerteza ou perplexidade que nos afligem.
Em BRUMÁRIO o feedback sonoro revela relações de interdependência num coletivo em movimento, e na confusa intersecção que habita a performance, a instalação, a dança contemporânea, a arte sonora, a música contemporânea e o happening. Instrumentos, músicos e intérpretes acabam tornando-se num corpo expandido único, que emite e recebe vibrações.


Coincidindo com a passagem do Sol por Escorpião (entre 22, 23 ou 24 de outubro e 20, 21 ou 22 de novembro, dependendo do ano) e proposta por Fabre d'Églantine para se referir às "névoas baixas e transudações da natureza de Outubro em novembro", Brumário (em francês Brumário) também é o nome do segundo mês do calendário republicano francês. Em 18 de Brumário do ano 18 (9 de novembro de 1799) Napoleão deu o golpe de estado que marcou o fim da Revolução Francesa.

JAVIER MARTÍN Coreógrafo e performer. O seu trabalho gira em torno da investigação nas artes do movimento e baseia-se nos rigores da improvisação como principal método de criação e linguagem cénica. Desde 2004 estreou mais de 30 peças da sua criação, como 'controle', 'o desejo', 'o anti-édipo', 'o estado bruto' ou 'sintoma', este último em colaboração com o músico russo Oleg Karavaichuk. Com formação científica (é químico, especializado em mecânica quântica) e com especial interesse pela filosofia, o seu trabalho como criador é também um processo de investigação epistemológica. Paralelamente à criação de espetáculos, Javier Martín intervém sempre na criação de contextos, desenvolvendo iniciativas como a ativação e coordenação de grupos de investigação, a realização de conferências performativas, seminários, oficinas de espectadores, etc.; atividades transdisciplinares nas quais colabora com profissionais de diversas disciplinas: artistas, arquitetos, médicos, professores, filósofos... em teatros, centros de arte, universidades, conferências, festivais e outros ambientes. 

RAMÓN SOUTO (Vigo, 1976) Compositor e artista sonoro. Explora dispositivos sonoros acústicos e eletrônicos questionando contextos auditivos convencionais.

O seu interesse em confundir fronteiras entre disciplinas e evoluir o conceito do concerto tradicional leva-o a manter colaborações regulares com vários artistas.

Atuante como criador de música de câmara, música eletrônica, performance, instalações, teatro musical e ópera, seu trabalho mantém presença constante em festivais internacionais.

 

VERTIXE SONORA

Com mais de 250 estreias mundiais de criadores de 32 países, Vertixe Sonora consolidou-se como uma das principais vozes do panorama musical europeu contemporâneo. Uma proposta insubstituível para conhecer em primeira mão as últimas tendências da criação sonora internacional e desenvolver iniciativas musicais desafiantes e em permanente agitação. 

Espaço aberto à reflexão, discussão e troca, experimentou todos os tipos de formatos, desenvolvendo teatro musical, ópera, dança, instalações sonoras e produções de câmara e grandes conjuntos com a participação de artistas sonoros, artistas plásticos, músicos de jazz, cantores, artistas clássicos música. intérpretes e pessoas das artes teatrais e do movimento numa vontade comum de convergir numa perspectiva artística global, que encontram a sua razão de ser na procura da excelência e no forte compromisso com a música e os criadores do nosso tempo.

A partir de uma consciência da multiplicidade na abordagem ao som e de uma perspectiva cosmopolita, integradora e transcultural que não renuncia ao rigor, à transgressão ou ao espírito vanguardista, a Vertixe Sonora desenvolve uma programação diversificada, não disciplinar e em permanente diálogo coa arte, tecnologia, pensamento e ciência do nosso tempo promovendo o intercâmbio e a coesão através da música.

Prémio Martín Codax 2016 de Música Clássica Contemporânea, em Espanha foi atribuído na Mostra Sonora de Sueca, XXXVI Encontro Internacional de Compositores (Maiorca), Ciclo BBVA de Música Contemporânea (Bilbao), Festival SON (Madrid), Festival SMASH (San Sebastián ), Festival Bernaola (Vitória), Festival MIXTUR (Barcelona) e XXVII Prémio Fundação Novos Compositores SGAE_CNDM 2016 (Madrid)

Um crescente reconhecimento internacional pela sua participação em festivais como: Oh Ton (Oldenburg, Alemania), Electr()ution (Brest, França), Levande Musik (Gotemburgo, Suécia), Samtida Musik (Estocolmo, Suécia), Síntese Festival (Garda). e Castelo Branco, Portugal), New Music Festival (Monterrey, México), CSUF New Music Series (Fullerton, Califórnia, EUA), SoundSCAPE (Cesena, Itália), Callejón del Ruído (Guanajuato, México), Música Viva (Lisboa Portugal), Museu Tinguely (Basileia, Suíça), SMAE (Porto, Portugal), etc. 

Seu trabalho foi incluído nos documentários Correspondencias Sonoras (Manuel del Río, 2013), Sonutopias (campUSCulturae 2014) e Enrique X. Macías. A lira do deserto (Manuel del Río, 2020) em comemoração aos 60 anos de nascimento do compositor. Sua discografia também inclui duas monografias distintas do compositor Lula Romero Ins offene (Wergo, 2019) e do compositor mexicano Víctor Ibarra A dimensão do frágil (Neos, 2019).

 www.vertixesonora.gal
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Cláudio de Pina - órgão de tubos "De resto, Orpheu não acabou"
May
7
9:00 PM21:00

Cláudio de Pina - órgão de tubos "De resto, Orpheu não acabou"

ENTRADA GRATUITA

Igreja Nª Srª da Ajuda

De resto, Orpheu não acabou

Cláudio de Pina - órgão de tubos

PROGRAMA

Harmonies - György Ligeti

Phos - Ivan Moody

Phosphorescence - Ivan Moody

Roda * - Bruno Gabirro

Peça com vista - Diogo Alvim

Quasi-lontano (omaggio a Ligeti) - Cláudio de Pina

Phantasie für Orgel mit Obbligati   - Mauricio Kagel

* estreia absoluta

FOLHA DE SALA

O órgão que irão escutar foi construído há 232 anos. Costuma ser designado por órgão ibérico, mas a sua denominação mais actual e correcta é órgão histórico português. Logo, estes instrumentos representam um legado patrimonial pertinente com características únicas, incluindo a sua sonoridade. Foi restaurado em 1988 e praticamente todos os seus tubos (os sons do órgão) são originais de António Xavier Machado e Cerveira (1756-1828) – organeiro da casa real.

Destes tubos exalam sonoridades que não são plenamente utilizadas na música de vanguarda. A sua respiração usualmente devota-se à música de tecla da sua época. Não obstante, preencheremos essa lacuna com um repertório de 1967 a 2024, adaptado especificamente para este instrumento. Uma música verdadeiramente viva reinterpretada por uma vetusta orquestra de tubos que irão respirar, murmurar e clamar num secular espaço reverberante. “De resto, «Orpheu» não acabou. «Orpheu» nunca acabará.”1

O estado asmático do instrumento, normalmente tão deplorável, transforma-se aqui numa bela doença. Cria sons pálidos, quase sobrenaturais, "harmonias" desbotadas e cheias de bolor 2. (Ligeti, 1969)

1  Fernando Pessoa, 1915, Correspondência 1905-1922, Lisboa, Assírio & Alvim, 1999, pp.172.
2 György Ligeti, 1969, L’Atelier du Compositeur, France, Edition Contrechamps, 2013, pp.246.

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Power Trio • 50 : contagem urgente
May
5
7:30 PM19:30

Power Trio • 50 : contagem urgente

BILHETEIRA & PASSE FESTIVAL

Escultura de Luz de Ana Mandillo sobre música de Francis Dhomont Chambre d'Enfants

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Power Trio

Joana Sá-piano, Luís Martins-guitarra, Eduardo Raon-harpa

50 minutos, 50 anos

uma revolução feita e

outras por revolver,

tantas por rodopiar e

mais ainda por excentrar

tic tac tik toque

FOLHA DE SALA

Powertrio

Formado em 2006 por Eduardo Raon (harpa e eletrónica), Joana Sá (piano e eletrónica) e Luís J Martins (guitarra e eletrónica), o powertrio foi o laboratório de experimentação onde o trabalho de criação dos três se iniciou. E onde se começaram a descobrir enquanto vozes artísticas individuais e voz artística coletiva. Com intensa atividade nacional e internacional entre 2007 e 2015, o powertrio - tendo como máxima aliar a poética e a complexidade da música contemporânea com a urgência, o imediato e a imersão sonora das linguagens mais sónicas do rock – editou três discos: Di lontan (clean feed, 2014), What We Think When We Walk and What We Walk While Thinking (Creative Sources, 2009) e Four improvisations (CENTA, 2008). O trio apresenta-se agora em público neste formato, pela primeira vez desde 2015, ainda que todos os seus membros continuem a colaborar de diversas formas – desde a criação de diferentes formações (como o quinteto turbamulta), às colaborações em que Eduardo faz a mistura dos discos dos três elementos, aos diversos projetos em conjunto de Joana e Luís. Mas o powertrio é um projeto de vida precioso dos três: e por isso, de tempos a tempos é preciso voltar a esse encontro primordial e a esse formato de trio. É agora, na urgência dos tempos complexos em que se celebra(m) a(s) liberdade(s) e os 50 anos da revolução dos cravos, que o powertrio se re-encontra. É esta a oportunidade de experienciar esse re-encontro precioso, a reflexão e a ressonância com estes tempos.

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Sond'Ar-te Electric Ensemble • Pedro Carneiro - direcção
May
4
7:30 PM19:30

Sond'Ar-te Electric Ensemble • Pedro Carneiro - direcção

Escultura de Luz de Ana Mandillo sobre música de Francis Dhomont Chambre d'Enfants

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Sond'Ar-te Electric Ensemble • Pedro Carneiro - direcção

PROGRAMA

Labirinto da Metáfora * - Hugo Vasco Reis

Canzona VII *- Christopher Bochmann

Uma peça apropriada **- Rui Penha

Cyclus * - Daniel Martinho

Sond'Ar-te Electric Ensemble

Pedro Carneiro - maestro
Sílvia Cancela - flauta
Nuno Pinto - clarinete
Vítor Vieira - violino
Jorge Alves - viola
Luís André Ferreira - violoncelo
João Casimiro de Almeida - piano
João DIas -percussão

* encomenda Miso Music Portugal
** encomenda Sond’Ar-te

FOLHA DE SALA

BILHETEIRA & PASSE FESTIVAL

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Orquestra Metropolitana de Lisboa • Pedro Neves-direcção, José Pedro Ribeiro-piano, Camila Mandillo-soprano
May
3
9:00 PM21:00

Orquestra Metropolitana de Lisboa • Pedro Neves-direcção, José Pedro Ribeiro-piano, Camila Mandillo-soprano

  • PICADEIRO REAL DO MUSEU DOS COCHES (map)
  • Google Calendar ICS

PICADEIRO REAL DO MUSEU DOS COCHES

entrada livre

ORQUESTRA METROPOLITANA

Pedro Neves - direcção, Camila Mandillo - soprano, José Pedro Ribeiro - piano

PROGRAMA

Palimpsesto - Vestígios * - António de Sousa Dias

La Transfiguration de l'Impossible - Miguel Azguime

Greetings - João Madureira

Mysteries of the Macabre - György Ligeti

Concerto para Piano e Orquestra op.42 - Arnold Schoenberg

FOLHA DE SALA

* encomenda Miso Music Portugal em estreia absoluta

A OML volta a juntar-se ao Festival Música Viva, o mais antigo festival português inteiramente dedicado à criação musical contemporânea, já desde 1992. Na abertura desta edição estreia uma obra de António Sousa Dias, compositor cujo percurso tem vindo a desbravar fronteiras entre a música e as outras artes. Depois, a orquestra dirige-se ao mundo que nos rodeia: com Miguel Azguime, à transfiguração da Humanidade; com João Madureira, ao panorama da composição em Portugal no início deste século. São ainda convidados dois solistas. A voz de Camila Mandillo recupera três árias da ópera Le Grand Macabre de György Ligeti. Ao piano, José Pedro Ribeiro interpreta o único concerto que Arnold Schoenberg dedicou a este instrumento, então numa fase tardia, quando já era cidadão norte-americano.

uma parceria Orquestra Metropolitana / Miso Music Portugal

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